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Argélia recebe segunda corveta C28A de construção chinesa

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Corveta ADHAFER, primeira unidade C28A da Argélia, incorporada no final de 2015
Corveta ADHAFER, primeira unidade C28A da Argélia, incorporada no final de 2015

O navio é o segundo de três unidades encomendadas à China

BEIJING, 15 de março – A segunda corveta classe C28A, ‘El Fatih’ (921), construída para a Argélia pelo estaleiro Hudong-Zhonghua Shipbuilding Group da China já foi entregue à Marinha Argelina.

O jornal do Partido Comunista chinês Diário do Povo informou que o navio faz parte de uma encomenda de três unidades assinado em 2012, equipados com sistemas chineses e ocidentais.

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As C28A não possuem chaminé, os gases de combustão dos motores diesel são expelidos pelo sistema de exaustão Mecmar na linha dágua

As armas dos navios são chinesas e incluem oito mísseis anti-navio C-802, um lançador FM-90N para mísseis antiaéreos de curto alcance HQ-7, um canhão principal H/PJ-26 de 76 milímetros, dois CIWS Tipo 730 para defesa aproximada contra mísseis, dois lançadores triplos de torpedos leves antissubmarino de 324 milímetros. Os equipamentos eletrônicos, incluindo radar, são fornecidos pela Thales e serão instalados após a entrega dos navios para a Argélia.

As corvetas C28A têm 120m de comprimento, cerca de 14,4m de boca e desenvolvem velocidades de até 30 nós, propulsadas por 4 motores diesel MTU-1163 16V. Também possuem convés de voo e hangar para helicóptero.

O Diário do Povo disse que a primeira corveta C28A, a Cv ‘Adhafer’ (920) encomendada pela Argélia foi entregue em novembro de 2015.

Duas corvetas C28A em construção para a Argélia
Duas corvetas C28A em construção para a Argélia

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Construção naval em Santa Catarina, um parecer fotográfico

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A partir do aumento de atividades de prospecção de petróleo e com a descoberta do pré-sal, em 2007, houve um crescimento natural de investimentos no setor naval, principalmente pela Petrobras. Muitas embarcações foram encomendadas a estaleiros nacionais, em sua maioria de projeto estrangeiro, mas construídas sob licença localmente para armadores estrangeiros, administrados por subsidiárias nacionais.

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Apesar  da desaceleração do mercado, a partir de 2015, mesmo com a queda de investimentos no setor devido a crise econômica no país, o mercado naval continua em alta.
O Brasil possui hoje nove polos de construção naval, o maior deles é o do Rio de Janeiro seguido por Santa Catarina e Pernambuco e Rio Grande do Sul, onde vários tipos de embarcações são produzidos.
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A região de Itajaí e Navegantes se destaca neste segmento e desponta no cenário nacional pelo fato de estaleiros e empresas especializadas na construção de navios de apoio às atividade off shore e prospecção de petróleo e gás estarem se instalando nos municípios, em especial PSV, AHTS e Rebocadores portuários.

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Para ver / saber mais (34 fotos)

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Apoio: Luiz Fernando Nardes, Itajaí/SC

Royal Navy incorpora o terceiro submarino da classe ‘Astute’, HMS Artful

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O terceiro submarino de ataque classe “Astute” da Royal Navy, HMS Artful, foi oficialmente incorporado ao serviço ativo.

Depois da sua entrega à Marinha Real, o submarino passou por testes para avaliar a funcionalidade de seus sistemas e equipamentos no mar antes do seu desdobramento em operação no próximo ano.

O Chefe do Estado Maior e First Sea Lord Almirante Sir George Zambellas disse: “A cerimônia de hoje aumenta drasticamente a capacidade operacional do serviço submarino com o comissionamento do nosso terceiro submarino classe Astute, e é mais um marco no caminho para tornar o HM Naval Base Clyde no Centro de Especialização de Submarinos em 2020.”

O HMS Artful conduziu recentemente um exercício que envolveu o disparo de seis torpedos pesados Spearfish no Centro Subaquático de Avaliação e Testes britânico perto da ilha de Skye, utilizando o Common Combat System da BAE Systems (CCS).

O CCS constitui o sistema central do submarino e controla os sistemas vitais do navio.

A classe Astute é equipada com torpedos Spearfish que substituiu os Tigerfish
A classe Astute é equipada com torpedos Spearfish que substituíram os Tigerfish nos submarinos da Marinha Real

Os submarinos da classe “Astute” operados pela Royal Navy são equipados com sensores e armamentos que lhes permitam participar em operações de ataque.

O HMS Artful segue os dois submarinos anteriores construídos pela BAE Systems, HMS Astute e HMS Ambush.

Os submarinos já foram aceitos pelo Comando da Marinha, e estão atualmente destacados no Mediterrâneo, envolvidos em operações de combate ao contrabando e de segurança, e fornecem capacidade de ataque terrestre com mísseis Tomahawk (TLAM) em apoio às operações anti-terrorismo na região.

Os próximos dois submarinos, Audacious and Anson, estão atualmente sendo construídos em Barrow e serão seguidos pelo Agamemnon e outro ainda não nomeado.

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Clique no desenho para conhecer o submarino classe Astute por dentro

PROSUB avança na instalação do ‘shiplift’

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Nova Base de Submarinos em Itaguaí no Rio de Janeiro
Concepção em 3D do Estaleiro e Base Naval de Submarinos em Itaguaí

A Marinha concluiu o recebimento de sete módulos da plataforma elevatória, 34 guinchos e acessórios que irão compor o shiplift (elevador de navios), com instalação prevista para o final deste mês. O fabricante do material é a TTS Handling System AS, empresa norueguesa, que projeta, desenvolve e fornece soluções e serviços de equipamentos para a indústria marítima.

O elevador de navios é empregado no lançamento dos submarinos ao mar e no recolhimento para manuntenção. É constituído por uma plataforma estrutural que se move na vertical, possibilitando que a embarcação, ao entrar na doca do elevador de navios, seja erguida ao nível do cais e movimentada para o pátio ou para o prédio do estaleiro.

Guinchos do shiplift
Guinchos do shiplift

A construção do elevador de navios está sendo realizada na área sul da Base Naval, localizada no Complexo Naval de Itaguaí, região destinada à montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos. Instalada em área marítima, a plataforma elevatória possuirá 110 metros de comprimento por 20 metros de largura e sua estrutura suportará cargas de até 8 mil toneladas.

Módulos da plataforma elevatória
Módulos da plataforma elevatória

A realização deste projeto representa um avanço tecnológico nas obras do Programa de Desenvolvimento de Submarinos. A área sul abrigará quatro grandes empreendimentos: dois estaleiros, um de construção, onde está sendo instalado o elevador de navios, e outro de manutenção de submarinos; a Base Naval e o Complexo Radiológico.

Estrutura do shiplift em construção
Estrutura do shiplift em construção

FONTE: MB

Uso militar de embarcações de apoio ‘off shore’

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Imagens do NPqHo ‘Vital de Oliveira’ (H 39)/ PWVO, suspendendo do Rio de Janeiro no dia 30/03/2016

A embarcação, originalmente um DSV (Dive Support Vessel), foi convertido em Navio de Pesquisa Hidro-Oceanográfica em uma compra de oportunidade e incorporado a Marinha do Brasil. As linhas de casco são facilmente percebidas, junto com os módulos adaptados para nova função.

Como estaleiros nacionais dominam a construção de projetos estrangeiros sob licença e por terem custos não tão elevados, somando-se ao fato do tipo de embarcação eventualmente escolhida (motorização inclusa), uma grande gama de tarefas e fainas poderia ser realizada com otimização de meios e custos.

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Trata-se apenas de uma ideia, mas ao menos existem alguns navios da MB que poderiam ser substituídos ou complementados por unidades mais modernas e mais capazes, tais como RbAM, NHi,  NSS, NaApLog entre outros.

Foto: Edson Lima lucas – 30/03/2016

Sindmar defende ações de longo prazo para o crescimento do setor

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Valemax - imagem 2 Vale

Com a compra de 30 navios Valemax, avaliados em mais de US$ 2,5 bilhões, a China ampliará seu controle sobre as exportações brasileiras de minério de ferro e terá poderes para regular as taxas de frete do mercado internacional nos próximos dez anos ou mais. O Valemax é o maior graneleiro do mundo, com capacidade para até 360 mil toneladas.

“Mais uma vez, a China mostrou como o Estado deve adotar uma visão estratégica e de longo prazo, que proporcione a abertura de novas oportunidades para suas empresas e seus trabalhadores”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Severino Almeida, ao comentar o significado da operação num momento em que o Governo e a Petrobras discutem a venda de ativos rentáveis da estatal.

O presidente do Sindmar ressaltou que a China dá provas de sua sabedoria ao investir em um setor fundamental para o desenvolvimento, como o de logística e transporte marítimo. ”O Brasil, ao contrário, recorre a ações de curtíssimo prazo, visando resultados imediatos e ignorando o interesse da Nação. A consequência é o desmantelamento de organizações, a eliminação de postos de trabalho e a falta de perspectiva de um ambiente econômico mais próspero.”

Valemax - imagem Vale

O Valemax foi lançado em 2010 pela Vale que, no entanto, entregou ao mercado apenas 18 das 60 unidades planejadas. A mineradora sofreu um grande revés quando a China proibiu os navios de atracar em seus portos, alegando falta de segurança. O embargo foi suspenso em julho do ano passado, quando a mineradora já havia vendido ou alugado as embarcações, inclusive para alguns armadores chineses que agora encomendaram novos Valemax.

DIVULGAÇÃO: META CONSULTORIA E COMUNICAÇÃO (Assessoria de Imprensa do SINDMAR)

IMAGENS (navios Valemax, em caráter meramente ilustrativo): Vale

Austrália seleciona submarino da DCNS para o programa SEA 1000

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Shortfin Barracuda - imagem DCNS

Projeto é estimado em 50 bilhões de dólares* para 12 novos submarinos do tipo ‘Shortfin Barracuda’

A DCNS divulgou nota nesta terça-feira, 26 de abril, informando que o Governo Australiano selecionou a empresa como seu parceiro internacional de preferência para o projeto de 12 futuros submarinos para a Marinha Real Australiana. Segundo a DCNS, que também divulgou a concepção artística acima do chamado “Shortfin Barracuda”, o anúncio foi feito pelas seguintes autoridades australianas: primeiro ministro Malcolm Turnbull, ministra da defesa Marise Payne, ministro da Indústria, Inovação e Ciência, Christopher Pyne e comandante da Marinha, vice-almirante Tim Barrett.

Ainda segundo a nota da DCNS, o Governo Australiano alegou que a empresa conseguiu atender melhor todos os requerimentos, incluindo “desempenho superior de sensores e características furtivas”, assim como alcance e autonomia similares aos da atual classe “Collins”. Também foram levados em consideração itens como “custo, cronograma, execução do programa, apoio ao longo do ciclo de vida e envolvimento da indústria da Austrália”.

A DCNS também informou que o projeto do futuro submarino deverá começar neste ano, dependendo de discussões sobre aspectos comerciais.

50 bilhõesEm nota também divulgada nesta terça-feira, a Marinha Australiana divulgou mais informações sobre a seleção e o programa. A nova geração de 12 submarinos deverá ser construída em Adelaide, na Austrália, e o custo do programa é estimado em 50 bilhões de dólares*, o que fará dele a maior e mais complexa aquisição australiana já feita no setor de defesa.  O objetivo é adquirir um submarino superior, no âmbito regional, que atenda aos requerimentos de segurança da Austrália como detalhados no Livro Branco de Defesa de 2016. A nota foi acompanhada da concepção artística abaixo.

Shortfin Barracuda - imagem via Marinha Australiana

O processo de avaliação foi uma competição internacional da qual participaram a DCNS francesa, a TKMS da Alemanha e o Governo do Japão, e cada competidor, segundo a nota da Marinha Australiana, submeteu propostas de alta qualidade. Nesse sentido, o Governo da Austrália aproveitou a nota para agradecer tanto a TKMS quanto o Governo do Japão por seu comprometimento com a Austrália e sua participação no processo.

Para saber mais sobre a proposta da DCNS do Shortfin Barracuda e as características projetadas deste submarino, que é uma versão de propulsão convencional da nova classe “Barracuda” de submarinos nucleares da Marinha Francesa, clique nos links da lista abaixo, que também abordam outros assuntos relacionados.

COLABORARAM: Bardini e Rafael

NOTA DO EDITOR: os anúncios de valores relacionados à Defesa, na Austrália, são feitos geralmente em dólares australianos. Na cotação de ontem (25 de abril de 2016), 50 bilhões de dólares australianos correspondiam a cerca de 38,5 bilhões de dólares dos EUA, ou quase 137 bilhões de reais.

VEJA TAMBÉM:

 

 

Rb ‘WS Procyon’ classe 3212 em provas de mar

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Imagens do Rebocador tipo Escort Tug ‘WS Procyon‘ (IMO 9679256, 440 grt, 6.772 bhp e 80 t. bp), classe 3212, segunda unidade da classe 3212/WS Titan, em provas de mar, testando suas máquinas na Baia de Santos, previamente à sua entrega pelo estaleiro Wilson, Sons, Guarujá/SP,  na tarde do dia 26/04/2016,

O casco nr. 149 (Dammen 512544), que teve sua quilha batida em 20/05/2015, tem previsão de ser entregue em maio.

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A embarcação, pertencente ao armador Saveiros Camuyrano – Servicos Maritimos SA, Rio de Janeiro/RJ, possivelmente será designado para operar junto com seu irmão ‘WS Titan’ no Porto de Açu/RJ.

Os rebocadores classe 3112 são os primeiros rebocadores tipo Escort Tug,de grande capacidade de bollard pull, otimizados para portos e terminais que demandem grandes percursos de navegação em condições de manobra restrita (canais estreitos, áreas de mar aberto, etc … )

Para ver / saber mais:

 

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Fotos: Marcelo ‘MO’ Lopes – 26/04/2016


Rb ‘Aquarius’ / PS8174 – Em provas de mar, após PMG e PND

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O Rb classe ASD 3211 nacional ‘Aquarius‘ (IMO 9341823) realizando provas de mar, na tarde do dia 28/04/2016,  após seu PMG (Periodo de Manutenção Geral) e PND (Período Normal de Docagem), aonde realizou docagem no estaleiro Wilson, Sons S/A, no Guarujá/SP, no mês de março.

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A embarcação, pertencente ao armador Saveiros Camuyrano – Serviços Marítimos SA, Rio de Janeiro/RJ, é baseada em Rio Grande/RS, e se deslocou para Santos, para realizar sua manutenção periódica, pintura, modernização e docagem.

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Para ver / saber mais (21 fotos)

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Fotos: Marcelo ‘MO’ Lopes – 28/04/2016

Corveta ‘Frontin’ e fragata ‘Independência’: uma foto da tentativa de nacionalização

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Corveta Frontin (V33) e fragata Independência (F44)

Por Alexandre Galante

Pesquisando na Internet, encontramos essa antiga foto que mostra a corveta Frontin (V33) a contrabordo da fragata Independência (F44), provavelmente num porto no exterior.

Pela imagem é possível ter uma ideia do tamanho da corveta classe “Inhaúma” em relação à fragata classe “Niterói”.

Embora o Brasil tenha adquirido o projeto das “Niterói” no início dos anos 1970 e construído duas das seis fragatas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) com transferência de tecnologia britânica, os navios foram considerados caros para a realidade orçamentária brasileira, mesmo com financiamente externo.

No final da década de 1980 houve estudos para a construção de mais duas unidades baseadas no casco das “Niterói”, equipadas com mísseis antiaéreos de defesa de área, mas o único navio construído com o mesmo casco das “Niterói” acabou sendo o Navio-Escola “Brasil”, praticamente desprovido de armamento.

A Marinha então decidiu partir para um navio de porte menor, o Projeto Corveta, baseando-se na premissa de que com deslocamento menor seria possível construir navios em maior número, para substituir uma dezena de antigos contratorpedeiros de procedência americana.

O planejamento inicial previa a construção de 16 corvetas, que depois passaram a ser 12 e, finalmente, apenas 4 unidades foram construídas. O projeto foi evoluindo em complexidade e o armamento acabou ficando praticamente idêntico ao das “Niterói”. Cada corveta saiu por US$ 150 milhões.

Uma quinta unidade posterior, a Barroso, uma evolução da classe “Inhaúma”, levou 14 anos para ser construída. Custou US$ 263 milhões.

Com a redução no número de corvetas construídas, a Marinha teve que adquirir na década de 1990 escoltas de segunda-mão no exterior, as chamadas compras de oportunidade, como as quatro classe “Garcia” ex-U.S. Navy e quatro Type 22 ex-Royal Navy.

Nos anos 2000, as corvetas classe “inhaúma” foram relegadas a segundo plano e a manutenção delas foi atrasada em prol da operação das fragatas e da reimplantação da Aviação Naval de asa-fixa.

Com a manutenção postergada, o estado dos navios foi-se deteriorando e acabaram ficando anos encostados no cais, culminando com a desativação da corveta “Frontin”, com pouco mais de 20 anos de serviço ativo.

A Marinha tenta há algum tempo trazer as corvetas remanescentes de volta à operação, mas com as restrições orçamentárias, não há previsão de retorno.

Por outro lado, a Marinha pretende continuar construindo corvetas, desta vez a classe “Tamandaré”, uma evolução da “Barroso”, quando houver orçamento para tal.

Além das “Tamandaré”, a Marinha ainda aguarda o governo dar o sinal verde para o Programa Prosuper, que prevê a construção de 5 fragatas de 6.000 toneladas, além de um navio de apoio logístico e cinco navios patrulha oceânicos.

Mas diante da atual situação fiscal do Brasil, com um rombo nas contas públicas de R$ 170 bilhões de reais, a construção de novos navios de guerra fica cada vez mais distante.

‘Luigi Rizzo’, sexta FREMM italiana, inicia provas de mar

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No dia 17 de maio, a fragata FREMM italiana Luigi Rizzo zarpou do estaleiro Fincantieri em Muggiano (La Spezia) para suas primeiras provas de mar. Esta atividade marca o início do programa de testes que continuará até a conclusão da fase de armamento do navio. A fragata FREMM está programada para ser entregue à Marinha italiana no início de 2017.

A Luigi Rizzo – sexta fragata de nova geração encomendada pela Marinha Italiana no âmbito do programa ítalo-francês FREMM (European Multimission Frigate), e segunda unidade da versão de Emprego Geral (GP) – é caracterizada por uma elevada flexibilidade e é projetada para cobrir uma variedade de missões. Com início de construção em 5 de março de 2013, foi lançada em 19 de Dezembro de 2015, no estaleiro Fincantieri, em Riva Trigoso (Genoa).

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Luigi Rizzo no estaleiro, antes do lançamento
Luigi Rizzo no estaleiro, antes do lançamento, em 2015

França entrega primeiro porta-helicópteros da classe ‘Mistral’ ao Egito

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CAIRO, 2 de junho – A DCNS da França entregou o primeiro de dois porta-helicópteros da classe “Mistral” para o Egito nesta quinta-feira, informou a empresa de defesa, como parte de um acordo firmado em outubro de 2015.

A cerimônia de transferência de bandeira do porta-helicópteros Gamal Abdel Nasser, que contou com a participação de funcionários navais egípcios e franceses, representa a primeira de várias transferências regulares entre a DCNS e Egito nos próximos anos.

A DCNS diz que está programada para entregar, pelo menos, sete navios de combate para o Egito até 2020.

BPC Gamal Abdel Nasser

Os navios foram originalmente construídos para a Marinha Russa como parte de um acordo de US$ 1,3 bilhão de aquisição de armas com Moscou que a França encerrou em agosto de 2015, após a anexação pela Rússia do território ucraniano na Crimeia.

A França pagou cerca de US$ 1 bilhão em indenização por rescisão do contrato.

Os porta-helicópteros de assalto anfíbio da classe Mistral podem transportar uma combinação de 16 helicópteros Ka-27 Kamov e Ka-29 Kamov Helix antissubmarino e helicópteros de ataque Ka-52 Alligator.

A Rússia vai fornecer helicópteros e outros equipamentos para o Egito para uso a bordo dos navios.

O Gamal Abdel Nasser vai deixar o porto de Saint-Nazaire, no oeste da França nos próximos dias com os seus navios de apoio: duas embarcações de desembarque de nova geração e uma embarcação rápida de desembarque anfíbio, de acordo com a DCNS.

Antes de seguir para seu porto de origem em Alexandria, a navio vai participar de um exercício conjunto com a Marinha Francesa.

Marinheiros egípcios estiveram em Saint-Nazaire desde fevereiro para o treinamento no LHD Nasser.

ThyssenKrupp e Elbit vão modernizar submarinos peruanos

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LIMA, 2 de junho – O Peru assinou contratos com as empresas Elbit israelense e a ThyssenKrupp alemã para modernizar quatro submarinos IKL209-1200.

O projeto de modernização vai envolver a ThyssenKrupp como contratante principal para o trabalho no BAP Angamos (SS-31), BAP Antofagasta (SS-32), BAP Pisagua (SS-33) e BAP Chipana (SS-34), de acordo com informe do site Defensa.com. O programa de modernização foi iniciado no ano passado.

O trabalho vai incluir o corte do casco e modernização ou substituição dos sistemas de comando e controle.

O trabalho de revisão incidirá também sobre sistemas de armas, equipamentos mecânicos, elétricos, hidráulicos, eletrônicos e equipamentos de óptica.

A ThyssenKrupp vai planejar e supervisionar o trabalho e ao mesmo tempo proporcionar um programa de transferência de tecnologia que vai incluir o treinamento de especialistas peruanos e implementação de soldagem de equipamentos, medições e controle de qualidade.

A Elbit vai modernizar as capacidades de guerra eletrônica dos submarinos.

Rb ‘WS Scorpius’– Em provas de mar

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No final do mês de maio, iniciou provas de mar pré comissionamento o Rb ‘WS Scorpius‘ (IMO 9679191), rebocador azimutal, classe ASD 2411, de  250 grt, 73 t. bp x 5.630 bhp, mais nova unidade do armador Saveiros Camuyrano – Serviços Marítimos S/A, Rio de Janeiro, que foi contruido no estaleiro Wilson, Sons, Guarujá/SP.

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A embarcação tem previsão de ser comissionada em junho, ampliando a frota de rebocadores da Saveiros

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Fotos: Marcelo ‘MO’ Lopes – 28/05/2016

NUCLEP entrega a quarta seção do submarino SBR-2

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A NUCLEP entregou dia 15 de julho, a S1 do SBR-2 à Itaguaí Construções Navais (ICN). Esta é a quarta seção de um total de cinco que compõem o casco resistente do submarino.

A S1 apresenta características especificas e se diferencia dos componentes entregues anteriormente. Esta é a seção da popa do submarino, ou seja, é a que compõem a parte mais a ré da estrutura do SBR-2. Nela passará o eixo propulsor onde será montado o hélice.

A cerimônia para entrega da seção aconteceu na Fábrica da NUCLEP e reuniu funcionários da empresa e da ICN. O Diretor industrial Liberal Zanelatto esteve presente no evento e ressaltou a importância do trabalho realizado na NUCLEP para o país.

— Esse projeto é muito importante para o estado brasileiro. Eu agradeço o trabalho desenvolvido por todos que fazem parte dessa equipe. É o trabalho de cada um que faz com que os resultados apareçam. Este é um trabalho realizado em poucos lugares do mundo e nós conseguimos fazer com qualidade. — Declarou ele.

O almirante Francisco Araújo esteve presente no evento. Ele é representante da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogens) da Marinha. A diretoria da ICN também participou da cerimônia. Durante o evento, o Diretor Industrial da NUCLEP destacou a importância do trabalho em conjunto, entre NUCLEP e ICN, para a construção dos resultados.

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— O evento de hoje serve para consolidar um trabalho de equipe iniciado em 2011 com muitas dificuldades e incertezas, enquanto buscávamos nos adaptar ao processo de produção francês. Desafios começaram a ser vencidos quando NUCLEP e ICN uniram e complementaram de esforços. A força do projeto e as entregas contínuas são fruto dessa união. — Pontuou Liberal Zanelatto.

As seções do SBR-2 estão sendo entregues desde o início de 2016. A previsão é que a S2A, seção que completa o casco resistente do segundo submarino, seja entregue em novembro, deste ano. Este será o primeiro submarino com tecnologia francesa, integralmente, produzido no Brasil, visto que, o SBR-1 teve partes produzidas na França.

Este submarino é do mesmo modelo do primeiro: classe Scorpene customizado para o Brasil e integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê ainda a construção de mais dois submarinos convencionais diesel-elétrico e, também, o futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS - Laad 2011 - foto 2 Nunão - Poder Naval
Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS – Laad 2011 – foto Nunão – Poder Naval

FONTE: Nuclep


Espanha espera que seu primeiro submarino S-80 flutue em 2020

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S-81, primeiro submarino espanhol classe S-80 em construção
S-81, primeiro submarino espanhol classe S-80 em construção

Espanha aprova revisão crítica do projeto de submarinos S-80

O Ministério da Defesa espanhol aprovou o Critical Design Review da Navantia (CDR) para os problemáticos submarinos S-80 de propulsão independente do ar do país, o primeiro dos quais está agora com cinco anos de atraso na construção.

De acordo com o anúncio feito pelo construtor naval em 15 de julho, a nova classe de submarinos pode agora fazer a transição para a produção.

Para lembrar, os quatro submarinos S-80 estavam em vários estágios de construção em 2013, quando a Navantia descobriu que os submarinos eram 70 toneladas mais pesados e que seriam incapazes de flutuar.

A Navantia como contratante principal para o programa de submarinos, trouxe especialistas do exterior para ajudar a lidar com o problema.

S-80
Concepção artística do submarino S-80. O submarino espanhol é uma interpolação do Scorpene francês, com um casco de maior diâmetro e sistema AIP por células de combustível

Parte da solução foi estender o casco de pressão do submarino de propulsão independente do ar (AIP), que foi originalmente deveria ser entregue em 2018. O trabalho foi concluído em abril deste ano, quando a companhia disse que estaria trabalhando no CDR (Critical Design Review) do primeiro submarino (S-81), ao longo deste ano.

Os submarinos estão sendo construídos com base num contrato de 2004 entre o governo espanhol e a Navantia (antigo IZAR). Quatro submarinos deverão custar cerca de € 1,756 bilhão para projetar e construir, mas em 2010 este valor tinha aumentado para € 2,212 bilhão (aproximadamente US$ 700 milhões por unidade).

O diretor do estaleiro e do programa de submarinos S-80, almirante José Manuel Sanjurjo Jul comentou o mais recente marco: “O programa para a concepção e construção do submarino S-80 é o projeto de engenharia mais complexo a ser realizado a nível nacional. Portanto, as dificuldades técnicas que surgiram ao longo do programa são normais no desenvolvimento e implementação de um projeto que requer soluções tecnológicas sem precedentes”.

FONTE: navaltoday.com

Sem dinheiro, Reino Unido atrasa mais ainda o programa das fragatas Type 26

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Type_26 - 2000px

O almirante Lord West (ex-First Lord of the Sea) disse no mês passado à Comissão de Defesa na Câmara dos Comuns que o corte de aço das novas fragatas Type 26 tinha sido adiado porque “não há quase nenhum dinheiro disponível este ano, e estamos realmente amarrados no próximo ano” .

Mas o chefe-executivo para equipamentos do MoD, Tony Douglas, disse à comissão que nenhuma data de início tinha sido definida porque o design dos navios de guerra estava apenas 60% completo.

O ministro da Defesa Harriett Baldwin negou que os fornecedores envolvidos no programa de £ 8 bilhões tenham sido instruídos para ficar na “naftalina” com suas contribuições por até três anos.

O presidente da Comissão de Defesa Julian Lewis alertou que os atrasos na obtenção dos navios de guerra estado-da-arte pode acabar custando dinheiro, bem como o tempo de operação das fragatas Type 23 poderá ter que ser estendido.

IMAGE 3: Type 26 Global Combat Ship exterior

“Não é melhor economizar agora e, depois, acabar gastando algo como 50-60% a mais sobre o projeto, como aconteceu com os porta-aviões”, disse Lewis.

Os membros da indústria e especialistas haviam dito à comissão que havia um déficit de cerca de £ 750 milhões nos montantes necessários para avançar com a construção, disse ele, acrescentando: “Nós acreditamos que se o dinheiro disponível, este programa poderia começar muito em breve. ”

Mas o Sr. Douglas disse que o dinheiro não era o problema, pois o Ministério da Defesa ainda estava negociando com a BAE Systems sobre o design final de sistemas de comunicações do navio e redes de computadores.

Cerca de £ 1,8 bilhão já havia sido comprometido com elementos de longo tempo de produção do projeto, disse ele.

Douglas se recusou a dizer quando o Governo estaria em uma posição para determinar uma data de início para a construção, mas disse que isso deve ocorrer em “curto prazo”.

FONTE: Herald Scotland

NOTA DO PODER NAVAL: segundo alguns analistas, a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) deverá elevar o custo de equipamentos adquiridos nos EUA em 15%, o que certamente elevará ainda mais os custos das Type 26.

Construção das novas corvetas pode alavancar indústria naval

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Criação de APL Naval no Rio de Janeiro pode gerar investimentos de US$ 1,6 bilhão

Modelo da corveta Tamandaré no estande da Emgepron na LAAD 2015
Modelo da corveta Tamandaré no estande da Emgepron na LAAD 2015

A criação de um Arranjo Produtivo Local da Indústria Naval no Rio de Janeiro poderia viabilizar investimentos da ordem de US$ 1.6 bilhão de dólares. Esse seria o custo de construção de quatro corvetas para o reaparelhamento da Marinha brasileira. Consideradas os investimentos necessários para a manutenção em manutenção durante a vida útil das embarcações esse investimento chega a estimados US$ 12 bilhões de dólares.

Segundo palestra do Contra-Almirante Alexandre Rabello de Faria, Coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha, no Comitê Naval da FIRJAN, a Força Naval tem uma necessidade imediata de iniciar a renovação da esquadra e a indústria naval brasileira poderia construir as quatro embarcações. Para o Almirante Rabello, essa solução seria mais acertada do que efetuar compras de oportunidade de navios já em uso em outras Marinhas. O Almirante disse que essa seria uma primeira encomenda apenas, e que poderia ser sucedida por pedidos para a indústria brasileira de embarcações de guerra de classes maiores.

Tamandaré

Segundo o Almirante Edésio Teixeira Lima, responsável pelo Sistema Militar de Catalogação (Sismicat) do Ministério da Defesa, e coordenador do Comitê Naval da FIRJAN, a melhor forma de viabilizar essas encomendas é a criação de um APL da Indústria Naval que reuniria empresas dedicadas não só a atender a Marinha de Guerra, mas também as diversas atividades industriais marítimas, como logística, turismo marítimo no litoral, indústria portuária, serviços financeiros e de seguro. Realçou o Almirante a vocação natural do Rio de Janeiro para a indústria marítima e o fato de que no Estado já funcionam Centros de Reparo da Marinha, o Arsenal de Marinha e toda uma cadeia de produção naval.

A corveta classe Tamandaré será uma evolução da Barroso (V34)

FONTE: Indústria de Defesa & Segurança

BAE apresenta conceitos de fragata de emprego geral

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Avenger
Avenger: uma ampliação da classe Amazonas/River

A BAE Systems apresentou dois conceitos de fragatas de emprego geral que poderão atender aos requisitos do programa de fragatas de emprego geral (GPFF) do Reino Unido, que serão designadas como Type 31. Esses navios deverão complementar as fragatas Type 26.

O primeiro conceito é o Avenger, baseado no OPV classe Amazonas/River em uso na Marinha do Brasil, mas com comprimento de 111 metros.

Cutlass

O outro conceito é o Cutlass, baseado na classe Al Shamikh de corvetas da Marinha Real de Omã.

Marinha da Argélia recebe terceira corveta C28A

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Ezzadjer - 1A Marinha da Argélia recebeu sua terceira corveta de mísseis guiados C28A, de construção chinesa.

O navio, que foi batizado ‘Ezzadjer‘ com indicativo visual 922, foi entregue à Marinha Argelina em 12 de julho, em Xangai.

A Ezzadjer é a última unidade de um contrato de três navios assinado entre o Ministério da Defesa Nacional Argelino e a China Shipbuilding Trading Company (CSTC) em Maio de 2012. O primeiro navio Adhafer (920) foi recebido em novembro 2015, enquanto o segundo El Fatih (921) foi entregue em março 2016.

As armas das corvetas são chinesas e incluem oito mísseis anti-navio C-802, um lançador FM-90N para mísseis antiaéreos de curto alcance HQ-7, um canhão principal H/PJ-26 de 76 milímetros, dois CIWS Tipo 730 para defesa aproximada contra mísseis, dois lançadores triplos de torpedos leves antissubmarino de 324 milímetros. Os equipamentos eletrônicos, incluindo radar, são fornecidos pela Thales e são instalados após a entrega dos navios para a Argélia.

As corvetas C28A têm 120m de comprimento, cerca de 14,4m de boca e desenvolvem velocidades de até 30 nós, propulsadas por 4 motores diesel MTU-1163 16V. Também possuem convés de voo e hangar para helicóptero.

Ezzadjer - 2

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