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BAE Systems revela navio-patrulha HMS Forth da Marinha Real

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HMS Forth - 1

O construtor naval britânico BAE Systems compartilhou fotos do HMS Forth, primeiro de três novos navios-patrulha oceânicos (OPV – Offshore Patrol Vessel) da Royal Navy, fora do galpão de construção de Govan em Glasgow, antes do lançamento que deve ocorrer esta semana.

A BAE recebeu em agosto de 2014 um contrato de £ 348 milhões para construir os três navios. Os navios-patrulha serão empregados pela Marinha Real para a luta contra o terrorismo, pirataria e operações anti-contrabando.

Os outros dois navios da classe serão HMS Medway e HMS Trent. O HMS Forth deverá entrar em serviço em 2017.

Dispondo de um convés de voo redesenhado para operar os grandes helicópteros Merlin, bem como instalações de armazenamento e de alojamento ampliadas, os OPV são baseadas na atual classe “River” da Royal Navy e também nos navios-patrulha oceânicos da Marinha do Brasil (classe “Amazonas”) e do Reino da Tailândia.

Com um comprimento de 90 metros, o OPV terá um deslocamento de 2.000 toneladas, e será capaz de atingir uma velocidade máxima de 24 nós. Eles serão capazes de acomodar 60 pessoas por 35 dias, e terão um alcance de mais de 5.000 milhas náuticas.

Os navios contarão com sistema de gestão de combate CMS-1 da BAE, enquanto os radares serão fornecidos pela Kelvin Hughes. O sistema de radar é composto por um radar SharpEye de Banda I Doppler para controle de helicóptero e de navegação e um radar SharpEye de Banda E/F para a navegaçãoe anti-colisão.

HMS Forth 14-Aug-16 8-33-05 PM

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FOTOS: www.riverclydephotography.uk


Austrália adverte DCNS após vazamento maciço de segurança

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Shortfin Barracuda Block 1A
Shortfin Barracuda Block 1A

Construtor naval francês DCNS foi convidado a reforçar a sua segurança após o vazamento de documentos ultra-secretos sobre submarinos Scorpene

Por Franz-Stefan Gady

Um alto funcionário da defesa australiano solicitou ao construtor naval francês Direction des Constructions Navales Services (DCNS) a intensificar a segurança após o vazamento de documentos que detalham as capacidades de combate ultra-secretas dos submarinos diesel-elétricos de ataque classe “Scorpene” da Marinha indiana (classe “Kalvari”).

O funcionário da Defesa, agindo em nome do ministro da Indústria de Defesa da Austrália Christopher Pyne, também transmitiu profunda preocupação do governo sobre as implicações dos vazamentos para a Marinha Real da Austrália (RAN) no chamado Programa de Submarinos do Futuro SEA 1000, de acordo com a agência Reuters.

A DCNS está envolvida em negociações exclusivas para a construção de 12 submarinos Shortfin Barracuda BlocK 1A para a RAN, um derivado diesel-elétrico da classe “Barracuda” de submarinos nucleares de ataque da DCNS. O primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull anunciou em abril que a DCNS venceu o processo de avaliação competitiva para a concepção e construção de submarinos de última geração da RAN. O custo estimado para nova frota de submarinos da Austrália é de AS$ 50 bilhões (US$ 38,13 milhões), o maior acordo de defesa do país na história.

O vazamento vem em um momento crítico, quando a Austrália e a França estão trabalhando nos detalhes do acordo, incluindo cronogramas de construção e contratos de transferência de tecnologia. A DCNS disse no início da semana que o vazamento poderia ter sido executado por um dos dois competidores frustrados na oferta, Mitsubishi Heavy Industries (MHI)/Kawasaki Shipbuilding Corporation (KSC), e a empresa alemã ThyssenKrupp AG (TKMS).

A DCNS acusou os seus concorrentes de guerra econômica. “É evidente que houve um vazamento maciço. E os franceses colocarem a culpa nos japoneses ou alemães sob alguma bandeira da “guerra econômica” é histérico”, disse uma fonte da indústria à Reuters.

O Departamento de Defesa australiano também disse à DCNS que espera o mesmo nível de segurança que as empresas de defesa dos EUA estão fornecendo para obter informações sobre submarinos da Austrália, dado que submarinos da classe Collins da RAN estão equipados com um sistema de combate feito nos EUA.

A DCNS Austrália anunciou em 26 de agosto que vai estabelecer um Comitê de Segurança operacional até ao final de 2016. “Esta comissão é parte dos arranjos que entregam a soberania para a Austrália em matéria de submarinos e regerão as medidas que DCNS desenvolve para entregar ao governo australiano rigorosos requisitos de segurança para o programa de submarinos do futuro”, disse Sean Costello, diretor executivo da DCNS Austrália.

A DCNS vem construindo a nova classe de submarinos de ataque da Índia, em cooperação com o estaleiro estatal Magazon Limited (MDL) em Mumbai durante a última década. “O vazamento das 22.400 páginas inclui documentos altamente secretos marcados como “Restricted Scorpene India” detalhando os submarinos da classe Scorpene como profundidades de mergulho, alcance e autonomia, dados magnéticos, eletromagnéticos e infravermelhos, e detalhes do sistema de combate do submarino, incluindo o sistema de lançamento de torpedos”.

FONTE: thediplomat.com

Lançamento do HMS Forth, primeiro OPV classe ‘River’ Batch II

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O futuro HMS Forth, o primeiro da nova classe “River” Batch II de navios-patrulha oceânicos (OPV – Offshore Patrol Vessel) da Royal Navy, foi lançado em 13 de agosto e depois movido para Scotstoun, para os acabamentos finais e testes de mar. A classe será composta por quatro navios. Esta classe é semelhante à “Amazonas” da Marinha do Brasil.

Fundo da Marinha Mercante disponibiliza US$ 49,6 milhões a Wilson Sons

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Wilson-Sons-PSV-Tagaz

ClippingNEWS-PAA operadora de serviços portuários Wilson Sons informou nesta quinta-feira que o conselho diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) aprovou, em 25 de agosto, a prioridade da companhia para a utilização de recursos da ordem de US$ 49,6 milhões.

O valor é destinado à construção de seis rebocadores no estaleiro da Wilson Sons no Guarujá (SP). O uso depende da análise, aprovação e contratação de financiamento junto a um dos agentes financeiros do FMM e está sujeita ao plano de construções de embarcações da companhia.

FONTE: UOL Economia

Vard Promar vai produzir dois PSV 4500

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PSV 4500

ClippingNEWS-PAO estaleiro vai produzir dois navios, que estão orçados em R$ 415,5 milhões
Dois novos contratos podem trazer alívio à indústria naval de Pernambuco. A produção de dois navios de apoio marítimo Platform Supply Vessel – PSV 4500, com financiamento de R$ 415,5 milhões aprovado pela última reunião do Fundo da Marinha Mercante, será executada pelo Vard Promar, em Suape.

No ano passado, o Vard Promar, braço do grupo italiano Fincantieri, perdeu dois contratos dos oito navios gaseiros encomendados pela Transpetro, um prejuízo de quase R$ 300 milhões. A situação desencadeou uma série de demissões na empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal-PE) denuncia que, além das demissões, a empresa estaria também direcionando trabalhadores terceirizados para o desempenho de atividades-fim, causando acumúlo de funções. Além das demissões do Promar, o setor sofreu a perda de mais de três mil vagas no Estaleiro Atlântico Sul, também vítima de cortes da Transpetro. Diante do cenário de desemprego geral, “a notícia da aquisição de dois novos contratos é animadora”, classificou o presidente da entidade, Henrique Gomes.

Afora as encomendas da Transpetro, o Vard Promar também tem contratos para a produção de dois Pipe-Laving Support Vessel (PLSVs) com a Dofcon Navegação. Em meio à crise do setor naval, a empresa precisou encerrar as operações no estaleiro que mantinha em Niterói (RJ), em julho passado, concentrando todas as operações em Suape. Contudo, ao invés de gerar mais oportunidades no estaleiro local, a mudança teria reduzido as vagas de emprego para os pernambucanos, porque, segundo o Sindmetal, muitos profissionais cariocas migraram para Suape, ocupando postos da mão de obra local.

Fontes de mercado afirmam que a contratante dos PSV 4500 seria a empresa Asgaard Navegação, subsidiária do grupo MLog. De acordo com o jornal Valor Econômico, em julho, a MLog emitiu nota ao mercado informando que havia fechado contrato para a construção de dois navios PSV 4500 com um estaleiro cujo nome não foi divulgado. A MLog venceu uma licitação para a Petrobras na sexta rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Porefam). Nem o Vard Promar, a MLog ou a Petrobras responderam aos questionamentos da reportagem.

Os navios PSVs são embarcações de suporte para operações de petróleo. Eles possuem estrutura para transporte de equipamentos, pessoal, água, entre outros materiais.

FONTE: Folha PE, via Portos e Navios

ICN integra tecnologia 3D para construção de submarinos S-BR

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O primeiro submarino S-BR em construção em Itaguaí-RJ - Foto Ricardo Pereira
O primeiro submarino S-BR em construção em Itaguaí-RJ – Foto Ricardo Pereira

A Itaguaí Construções Navais – ICN, empresa com participação da Organização Odebrecht, inova em seu sistema de gestão para a fabricação e montagem de quatro submarinos convencionais, movidos à propulsão diesel-elétrica, e um com propulsão nuclear para a Marinha do Brasil. A inovação, feita no primeiro semestre deste ano, contemplou a implantação da metodologia BIM – Build Information Modeling ao SisEPC-Manufatura, sistema de gestão desenvolvido pela Odebrecht.

O BIM permite que o planejamento visual seja incorporado às atividades do sistema de gestão, refletindo os resultados da programação e execução de serviços de forma visual na maquete 3D dos submarinos, além de agregar novos conceitos de 4D (tempo) e 5D (custos). A nova funcionalidade amplia e torna mais tangível o status de todos os itens de engenharia, suprimentos e da programação e sequenciamento das atividades de fabricação e montagem, elevando significativamente a produtividade e eficiência operacional.

Com essa tecnologia, o SisEPC se destaca entre as ferramentas do mercado pois reúne uma metodologia para gerenciamento, planejamento e construção (que inclui todas as fases de engenharia e de fabricação e montagem) ao mais novo conceito mundial de planejamento visual de empreendimentos. O Build Information Modeling apoia tanto na parte de programação de serviços, realizando a corrida de insumos, materiais e equipamentos a serem fabricados/montados, quanto na identificação de interferências construtivas. Esta nova funcionalidade também foi disponibilizada para as obras e outros negócios da empresa que utilizam as demais versões do software SisEPC-Civil e Industrial.

S-BR corte

Para Wander Claudio de Freitas, gerente de planejamento Industrial da ICN, o BIM trouxe mais agilidade, confiabilidade e visibilidade ao cronograma de construção dos submarinos. “Agora, as discussões são baseadas na visualização do sequenciamento no modelo 3D, e não mais em um cronograma de barras. As listas de pendências para viabilizar os testes de um determinado sistema ou subsistema ficaram visuais, facilitando a eliminação de riscos, lacunas de execução e a priorização das atividades”.

Idealizada pela equipe da ICN, a implantação do BIM foi realizada pelo time de Sistemas de Engenharia da Odebrecht Engenharia e Construção Internacional – Engenharia Industrial. Segundo Evandro Rangel, Líder de TI da empresa, “o processo de melhoria contínua das ferramentas para o gerenciamento de empreendimentos nos negócios da Organização nos coloca em uma posição de destaque no mercado global, além de impactar positivamente para o aumento da nossa produtividade e eficiência operacional”.

A construção dos cinco submarinos está prevista no Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), firmado no final de 2008, como parte do Acordo Estratégico Brasil-França. A produção do SBR1, primeiro dos quatro submarinos convencionais, começou em 2010, ainda na França, com a montagem do casco resistente da proa, por meio do programa de transferência de tecnologia. Já no Brasil, a fabricação e montagem das demais seções foram iniciadas no segundo semestre de 2012. O SBR1, é o que se encontra em fase mais adiantada, com avanço físico de cerca de 47%. O estágio atual é de conclusão da fabricação do casco resistente, pré-acabamento e início do acabamento. O SBR2 está sendo totalmente construído no Brasil e está na fase de fabricação de estruturas resistentes e não resistentes, com avanço físico de cerca de 28% do total do submarino.

O terceiro submarino, SBR3, teve seu marco inaugural em janeiro de 2015, com o corte de sua primeira chapa do casco. Assim como nos dois primeiros, as chapas que comporão o casco do SBR3 são provenientes da França. Seu avanço físico é de cerca de 12%. Já o SBR4 foi iniciado em fevereiro de 2016 e está na fase da fabricação de cavernas para o casco resistente. Seu avanço físico é de cerca de 3% do total.

DIVULGAÇÃO: CDN Comunicação

Construção naval no Brasil, cargueiros classe Liner, parte 2 (2/3), construídos no Estaleiro Ishikawajima do Brasil

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Durante o Primeiro Período de Construção Naval, entre 1960 e 1974 (I-PCN), várias classes de navios foram encomendadas e construídas em diversos estaleiros nacionais para modernizar e reaparelhar a frota, quando foi iniciada a construção de navios mercantes em escala do Brasil.
Este texto é em homenagem ao Engenheiro Eduardo G. Câmara, autor do livro “A Construção Naval Militar Brasileira no Século XX“, um dos melhores e mais práticos livros que tive o prazer de ver até hoje !
Diversas classes e tipos de navios foram projetados ou construídos sob licença e dentre estas, algumas se destacaram no mercado e firmaram seus nomes na Marinha Mercante Brasileira
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Uma destas classes, a chamada “Liner”, recebeu encomendas de quatro armadores nacionais:  Mercantil, Aliança e Lloyd brasileiro, sendo construídos por três estaleiros nacionais: Mauá, Ishibrás e Verolme.
Suas principais características técnicas eram:
  • 10.488 dwt
  • 10.230 grt
  • 160,94 m de comprimento total
  • 149,56 m de comprimento entre perpendiculares
  • 23,09 m de boca
  • 11,40 m de pontal
  • 9,60 m de calado máximo carregado
  • Guidastes: 1 x 60 t, 2 x 30 t., 5 x 5.t swl
  • Porões: 5

Nesta primeira parte, abordaremos os navios construídos pelo Ishibrás – Ishikawajima do Brasil S/A, no Cajú, Rio de Janeiro/RJ, que construiu 8 unidades.

5 navios construídos no Ishibras, pertencentes ao Lloyd brasileiro foram jumborizados no e convertidos a navio semi porta container no estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH entre 1981 e 1982, ficando com a seguinte aparência e características

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  • 13.963 dwt
  • 176,94 m de comprimento
  • 549 teus de capacidade

Para ver / saber mais, segue a parte 1

Para ver a postagem completa, com mais fotos:

Relação dos Navios
  • Casco nr.32
  • N/M Itaquicé / PPDE (IMO 6919629)
  • Entregue em abril de 1970
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

– 1985, vendido para demolição, chegou dia 21/07/1985  em Dalian, P.R.C., para ser demolido pela empresa National Metals & Minerals Import & Export Corp., Dalian.

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  • Casco nr.33
  • N/M Itanagé / PPDH (IMO 6927951)
  • Entregue em outubro de 1970
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

– 1981 – novembro, jumborizado pelo estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH, Emden, Alemanha e convertido para semi porta container, comprimento 176,94 m x 13.963 dwt, capacidade para 549 teus

– 1997, 08 de outubro após período desativado fundeado na Baia de Guanabara, vendido para demolição para empresa Eckardt Marine GmbH.
1998,  chegou em Alang, Índia em 06/03/1998, varou a praia e demolição iniciada no mesmo dia.
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Após Jumborização

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  • Casco nr.34
  • N/M Itaité / PPDT (IMO 7005956)
  • Entregue em abril de 1971
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

– 1981 – setembro, jumborizado pelo estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH, Emden, Alemanha e convertido para semi porta container, comprimento 176,94 m x 13.963 dwt, capacidade para 549 teus

 – 1994 – 25 de julho, desativado no Rio de Janeiro, último da classe a navegar comercialmente
– 1997 , 08 de outubro, após período desativado fundeado na Baia de Guanabara, vendido para demolição para empresa Eckardt Marine GmbH.
– 1998, chegou em Mumbai, Índia, em 03/03/1998, varou a praia e demolição iniciada no dia 06/03/1998, sendo demolido pela empresa MP Steel Corp., Mumbai.
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Após jumborização
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  • Casco nr.35
  • N/M Itaimbé / PPEH (IMO 7016541)
  • Entregue em osetembro de 1971
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

– 1987 – abril, desativado no Rio de Janeiro

 – 1989 – vendido para demolição, renomeado Taim/J8BB9, chegou em Chittagong, Bangladesh em 18/06/89,  varou a praia e demolição iniciada no mesmo dia.
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  • Casco nr.36
  • N/M Itapé / PPAB (IMO 7043355)
  • Entregue em abril de 1971
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
– 1982, fevereiro, jumborizado pelo estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH, Emden, Alemanha e convertido para semi porta container, comprimento 176,94 m x 13.963 dwt, capacidade para 549 teus
– 1991, 29 de dezembro, desativado no Rio de Janeiro
– 1997, 08 de outubro, após período desativado fundeado na Baia de Guanabara, vendido para demolição para empresa Eckardt Marine GmbH
– 1998, chegou em Alang, Índia, em 12/03/1998, varou a praia e demolição iniciada no mesmo dia.
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Após jumborização
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  • Casco nr.37
  • N/M Itapagé / PPET (IMO 7052222)
  • Entregue em fevereiro de 1972
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
– 1981, julho, jumborizado pelo estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH, Emden, Alemanha e convertido para semi porta container, comprimento 176,94 m x 13.963 dwt, capacidade para 549 teus
– 1991 -desativado no Rio de Janeiro
– 1997, após período desativado fundeado na Baia de Guanabara, vendido para demolição para empresa Eckardt Marine GmbH, suspendeu do Rio , rebocado pelo Rb panamenho Simoon  (IMO 7705788, de propriedade do armador ITC Holding BV, Heemsted, Holanda), em tandem junto com o Itaquatiá no dia 03/12
– 1998, chegou em Alang, Índia em 27/02/1998, varou a praia e demolição iniciada no mesmo dia pela empresa Western Ship Breakers, Alang.
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Após jumborização
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  • Casco nr.38
  • N/M Itaquatiá / PPEX (IMO 7118507)
  • Entregue em julho de 1972
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
– 1981, dezembro, jumborizado pelo estaleiro Thyssen Nordseewerke Emden GmbH, Emden, Alemanha e convertido para semi porta container, comprimento 176,94 m x 13.963 dwt, capacidade para 549 teus
– 1990, 09 de novembro , desativado no Rio de Janeiro, permanece fundeado na Baia de Guanabara, o 1o dos 5 classe liner jumborizado a ser desativado.
– 1997, 08 de utubro, após período desativado fundeado na Baia de Guanabara, vendido para demolição, suspendeu do Rio , rebocado pelo Rb panamenho Simoon  (IMO 7705788, de propriedade do armador ITC Holding BV, Heemsted, Holanda), em tandem junto com o Itapagé no dia 03/12
– 1998, chegou em Alang, Índia em 27/02/1998, varou a praia e demolição iniciada no mesmo dia pela empresa Western Ship Breakers, Alang.
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Após jumborização
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  • Casco nr.39
  • N/M Itagiba / PPEW (IMO 7208211)
  • Entregue em agosto de 1972
  • MCP: 1 motor diesel Sulzer 8cy 8RD90 de 18.400 bhp, 20,5 nós
  • Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

– 1986 – 26 de março, em viagem de Recife para Manaus, sofreu encalhe no Rio Amazonas, posição 01.02N, 49.48W, sendo desencalhado no dia seguinte. após o incidente, descarregou a carga em Manaus e seguiu para o Rio de Janeiro,sendo considerado beyond economical os reparos, permanecendo ‘as is’ desativado

– 1988, vendido para demolição, chegou em Antonina/PR no dia 10/10/88 e teve sua demolição iniciada no dia 13/10 pela empresa Siderurgica Guaíra S/A.
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Fotos: Lowie, John sins, Edson Lucas, Markus Berger, Fotflite, Brian Fischer, Arne Sognes, Internet source

ASV Global expande para a América do Sul

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A ASV Global, líder na fabricação de embarcações autônomas, já tem representação no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.

Trabalhando junto com universidades e autoridades locais, a ASV está trazendo o que há de mais recente em tecnologia de embarcações autônomas para o mercado crescente da América do Sul.

ASV Global do Brasil Ltda oferece vendas, suporte ao cliente e serviços operacionais.

O novo empreendimento está sendo conduzido pelo experiente engenheiro naval e pós-graduado pela COPPE-UFRJ, Rafael Coelho. Rafael trabalhou por cinco anos na sede da empresa no Reino Unido como Chefe de Projeto, e durante esse tempo estabeleceu uma forte identidade de design nas linhas dos produtos ASV. Sob a liderança de Rafael, a equipe de projeto da ASV entregou mais de 80 embarcações autônomas para uma variedade de aplicações na área comercial, de defesa e de segurança. Rafael continua como Chefe de Projeto na ASV.

O Diretor Geral da ASV, Dan Hook, afirmou: “estamos empolgados em anunciar a abertura da ASV Global no Brasil. Há muitas oportunidades no país e na América do Sul para sistemas autônomos que ofereçam economia de custos e eficiência operacional em aplicações como batimetria, segurança, óleo e gás e biologia marinha”.

Fábio Nascimento, da COPPE-UFRJ, declarou: “A vinda para o Brasil de um dos grandes fabricantes do mundo de embarcações autônomos é muito importante para o mercado local, as instituições de pesquisa, e nossos parceiros continentais. Abre-se a possibilidade da utilização maciça destas plataformas de trabalho e monitoramento, e da busca de soluções customizadas para as necessidades de nossa Indústria e Comunidade Científica”.

A ASV Global atualmente opera de Portsmouth (GBR) e Louisiana (EUA).

A ASV Global é uma líder mundial em tecnologia naval autônoma. A empresa projeta, constrói e opera veículos autônomos de superfície em escala global. Os produtos estão disponíveis para locação e compra juntamente com um pacote de suporte e treinamento. Em apenas seis anos, a ASV Global produziu mais de 80 embarcações e integrou mais de 30 sensores diferentes. A empresa também converteu diversas embarcações existentess para operar autonomamente. Com escritórios no Reino Unido e nos Estados Unidos, os 75 colaboradores da ASV Global dão suporte a clientes na área comercial, científica e militar ao redor do globo. Para mais informações, acesse: http://asvglobal.com/welcome-brasil/


Rb ‘WS Gemini’é comissionado e entregue ao Setor Operativo da Wilson Sons

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ws-gemini-9670206-ml-28-07-16-3-copiaO Rb nacional classe ASD 2411 ‘WS Gemini’ (IMO 9670206, 250 grt, 62 Bp), que estava sendo construído pelo estaleiro Wilson, Sons, Guarujá/SP, foi incorporado à frota e entregue ao setor operativo do armador  Saveiros Camuyrano – Serviços Marítimos S/A, Rio de Janeiro/RJ,

wilson-sons-logo-tugs

A entrega ocorreu na noite do dia 14/09/2016, assumindo o Comando o MCB Paulo GUTARDO de Lima.

mcb

valor-9628154-9ha3347-110679dwt-8827teus-ml-17-01-14-5-copia

M/V VALOR / 9HA3347 / 9628154
Full Container – 110.679 dwt – 8.827 teus
Costamare Shipping Co S.A., Athens, Greece
Marcelo ‘MO’ Lopes – 17/01/2014

Sua primeira manobra foi a assistência na desatracação do porta container maltês ‘Valor’ (299,95 m loa xc 48,20 m de boca) do TC 3 , iniciada à 0100 h do dia 15

valence-9628180-9ha3398-110692dwt-8827teus-srs-08-10-13-1-copiaM/V VALENCE / 9HA3398 / 9628180
Full Container – 110.679 dwt – 8.827 teus
Costamare Shipping Co S.A., Athens, Greece
Silvio Roberto Smera – 08/10/2013

 Por coincidência, sua segunda manobra, foi a assistência na entrada e atracação no mesmo berço (TC 3), do irmão da mesma classe do Valor, o porta container maltês ‘Valence’, ocorrida às 0500 h.
 sn-abrolhos-9225469-pq3923-pq3923-298grt-52bp-ml-06-02-16-1-copiaRb S/N ABROLHOS / PQ3923 / 9225469
Tug – 298 grt – 4.060 bhp – 50 bp
Sulnorte Servicos Maritimos Ltda.,
Rio de Janeiro/RJ, Brazil
Marcelo ‘MO’ Lopes – 06/02/2016

Ambas as manobras foram também assitidas pelo Rb ‘SN Abrolhos’ (IMO 9225469, 50 Bp) do armador Sulnorte Serviços Marítimos Ltda., Rio de Janeiro.

 Desenhamos boas manobras e fainas tranquilas ao Comando, Guarnição e ao Rb ‘WS Geminí’ !!!

Marcelo ‘MO’ Lopes

DCNS entrega porta-helicópteros ‘Anwar El Sadat’, segundo da classe ‘Mistral’ ao Egito

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LHD Anwar El Sadat

Em 16 de Setembro de 2016, a DCNS entregou o segundo de dois porta-helicópteros adquiridos pela República Árabe do Egipto em Outubro de 2015, o LHD (Landing Helicopter Dock) Anwar El Sadat. A cerimônia de transferência da bandeira teve lugar na presença dos dois chefes de Estado Maior das marinhas egípcia e francesa, o almirante Rabie e almirante Prazuck, o presidente e CEO da DCNS, Hervé Guillou, e o presidente da STX France, Laurent Castaing, juntamente com funcionários seniores franceses e egípcios. Em 2020, a DCNS terá fornecido sete navios de combate para o Egito, contribuindo assim para a modernização do sistema de defesa da República Árabe do Egipto.

Hervé Guillou, presidente e CEO da DCNS anuncia que: “A entrega do navio de aterragem da doca do helicóptero (LHD) Anwar El Sadat é uma demonstração de confiança que estabelecemos com a República Árabe do Egipto para apoiar a expansão de sua marinha. Estamos muito orgulhosos de ver, sendo trazido sob a bandeira egípcia, um navio que é o resultado da excelência industrial francesa. A Marinha egípcia pode contar com o compromisso total de DCNS e seus parceiros, entre os quais a STX France. Gostaria também de agradecer ao governo francês e seu apoio incondicional ao longo do projeto”.

Em 10 de outubro de 2015, DCNS assinou um contrato com o Ministério da Defesa da República Árabe do Egipto para o fornecimento de dois navios LHDs da classe “Mistral”. A entrega do primeiro destes dois porta-helicópteros, o LHD Gamal Abdel Nasser, ocorreu em 2 de Junho de 2016. A transferência da bandeira para os dois porta-helicópteros faz parte da continuidade da parceria estratégica com o Ministério da Defesa egípcio já formalizada em julho 2014 através da assinatura de um contrato para a venda de quatro corvetas Gowind, em seguida, em agosto 2015 através da entrega à Marinha egípcia da fragata FREMM multi-missão Tahya Misr. A DCNS também está comprometida no longo prazo com a Marinha egípcia, em particular graças aos contratos de manutenção plurianuais para os navios egípcios, bem como através da implantação de um acordo de transferência de tecnologia permitindo que os estaleiros de Alexandria possam construir três dos quatro corvetas Gowind adquirida em 2014.

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O LHD Anwar El Sadat vai deixar Saint-Nazaire nos próximos dias a navegar para o seu porto em Alexandria. Nesta ocasião, as marinhas egípcia e francesa vão participar de um exercício conjunto. Desde junho, 180 marinheiros egípcios têm recebido treinamento em Saint-Nazaire neste LHD. Em linha com imagem de excelência, a Marinha Egípcia completou uma tarefa notável em apenas alguns meses de trabalho, com o apoio dos instrutores da DCNS e os nossos parceiros STX France e Défense Conseil International. Ao todo, cerca de 400 marinheiros egípcios terão recebido formação desta maneira.

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LHD: um navio versátil que é capaz de conduzir uma ampla gama de missões civis e militares
O LHD da classe Mistral é um navio que responde às necessidades de numerosas marinhas, graças à sua versatilidade. Ele permite um amplo espectro de missões civis e militares. Com um comprimento de 199 metros, um deslocamento de 22.000 toneladas e uma velocidade superior a 18 nós, o LHD da classe Mistral é caracterizado pela sua alta capacidade para o transporte de tropas, equipamentos, helicópteros pesados e embarcações de desembarque, capaz de que projetar-se em torno do mundo. É equipado com um sistema de propulsão elétrico que usa pods. Ele também tem um hospital de bordo, e pode realizar missões humanitárias em grande escala. Seu sistema de comunicação altamente capaz torna-o navio de comando ideal dentro de uma força naval.

Fruto de uma colaboração estreita entre a DCNS e STX, os três primeiros LHDs Mistral, Tonnerre e Dixmude foram entregues à Marinha Francesa em 2006, 2007 e 2012.

DIVULGAÇÃO: DCNS

Rússia planeja construir 8 destróieres da classe ‘Lider’, Project 23560

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De acordo com a agência de notícias TASS, o Ministério da Defesa russo planeja encomendar 8 destróieres de mísseis guiados com propulsão nuclear da classe “Lider” (ou “Leader”), conhecida também como Project 23560. A construção pode começar já em 2018.

Estes navios de 17.500 toneladas, 200 metros de comprimento e 20 metros de boca, serão equipados com mísseis S-500 com capacidade ABM (antimíssil balístico) e mísseis de cruzeiro Kalibr (SS-N-27), além de outras armas.

Maquete do destroyer russo classe Leader
Maquete do destroyer russo classe Leader

 

Marinha Russa vai receber em 2017 o primeiro navio-patrulha Project 22160

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A Marinha Russa receberá o primeiro de seis navios-patrulha Project 22160 equipados com um sistema integrado de passadiço e armados com o míssil de cruzeiro Kalibr. O primeiro navio, batizado Vasily Bykov, deve ser recebido em 2017.

O Project 22160 é o primeiro de seu tipo com construção modular, permitindo que os navios possam intercambiar equipamento e armamento de acordo com a missão.

Os navios são destinados à patrulha da zona econômica, operações de busca e salvamento, anti-pirataria e atividades anti-contrabando, monitoramento ambiental, bem como defesa e escolta costeira, de acordo com o estaleiro construtor.

O Project 22160 desloca 1.800 toneladas, tem um alcance de 6.000 milhas náuticas e estão armados com um único canhão de 57 milímetros, metralhadoras pesadas, sistema de defesa aérea e lançadores de mísseis.

O segundo navio Dmitry Rogachev deverá ser recebido em 2018. No ano de 2022 o estaleiro terá fornecido todos os seis navios. De acordo com os planos da Marinha, o grupo de navios Project 22160 ficará estacionado na base naval de Novorossiysk, no Mar Negro.

Setor naval precisa rever normas e impostos para ser competitivo, defendem agentes

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João Cândido sai do dique para o cais de acabamento

Por Danilo Oliveira

ClippingNEWS-PAAgentes do setor naval entendem que o Brasil teria mais condições de ser competitivo se o governo federal e estados revissem algumas normas técnicas e reduzissem impostos e taxas cobradas dos estaleiros. O presidente da Associação Brasileira de Engenharia da Construção Onshore, Offshore e Naval (Abecoon), Maurício Almeida, discorda quando as condições de custos da construção naval brasileira são comparadas as de outros países devido aos altos custos que os estaleiros nacionais são submetidos.

“Acho injusto com profissionais brasileiros quando somos comparados com países que não têm essa quantidade de impostos e tantas NRs (normas regulamentadoras). Se retirarem impostos e taxas e reduzirem o número de NRs, nosso setor volta a ser um dos primeiros do mundo”, analisou Almeida nesta segunda-feira (19), durante painel da Marintec South America 2016, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o assessor de planejamento e gestão estratégica da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin-RJ), Marcelo Dreicon, disse que, enquanto o setor naval não ganhar uma política com planejamento consistente, é possível rever normas e resolução ministeriais no curto prazo a fim de mobilizar a atividade. Ele ressaltou que algumas ações do governo do estado ficam restritas porque dependem de medidas tomadas pelo governo federal.

Ele afirmou que o estado do Rio de Janeiro está disposto a dialogar com governo federal e outros atores sobre essa e outras questões que possam tirar a construção naval da inércia e melhorar a formação da mão de obra. “O setor privado e o setor público precisam se unir para atender o que o estaleiro precisa”, analisou Dreicon.

O superintendente da Enavi Reparos Navais, Luiz Eduardo Campos de Almeida, defendeu que o governo poderia estudar formas de desonerar impostos como ICMS e ISS de forma a incentivar a atividade de reparo naval. Segundo Almeida, os altos custos prejudicam a competitividade dos estaleiros especializados. “Precisamos pensar o reparo naval como atividade estratégica para o país”, afirmou.

Ele acrescentou que o governo do estado e prefeituras precisam cooperar de forma objetiva para resolver as questões envolvendo a dragagem na Baía de Guanabara. “Em nossa experiência de mais de quatro anos para tentar dragar perdemos obras e embarcações porque não tínhamos profundidade para recebê-las”, conta.

FONTE: Portos e Navios

Novo destróier australiano passa pelos testes de mar iniciais do construtor

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O primeiro destróier de defesa aérea para a Marinha Real Australiana concluiu a fase inicial de testes do construtor

Adelaide, Austrália, 26 setembro – O futuro destróier da Marinha Real Australiana (RAN) concluiu com êxito os testes iniciais de mar do construtor para avaliar seus sistemas de casco, propulsão e de navegação.

O teste do Hobart ocorreu ao longo de vários dias ao largo da costa sul da Austrália e foi conduzida pela AWD Alliance, que consiste na ASC como construtor naval, sistemas de combate integrados pela Raytheon Australia e o Capability Acquisition and Sustainment Group do governo.

O Hobart está programado para realizar uma segunda fase de testes mais avançados no início do próximo ano, quando os seus sistemas de combate e de comunicações serão testados.

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A entrega do navio à Marinha Real Australiana está prevista para junho. O programa AWD compreende três navios para substituir as fragatas da classe “Adelaide”.

A AWD Alliance informou que o segundo navio da classe “Hobart”, o Brisbane, será lançado em dezembro, enquanto a consolidação do casco do terceiro destróier, Sydney, ocorrerá em agosto de 2017.

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CARACTERÍSTICAS DA CLASSE “HOBART”

Características: Comprimento 146.7 m
Boca 18.6 m
Calado 7.2 m
Deslocamento Full Load 7.000 toneladas
Performance: Top Speed: 28+ nós
Alcance: 5,000+ nautical miles at 18+ knots
Tripulação: Aprox 180
Acomodações: 234
Sistema de Combate: Aegis Weapon System Baseline 7.1
AN/SPY-1D(V) Phased Array Radar
Horizon Search Radar
Mk 41 Vertical Launch System (48 VLS Cells)
Gun: Mk 45 5” 62 Calibre Gun
Advanced HARPOON Weapon Control System: 2 quad launchers
EW Suite
Very Short Range Air and Surface Defence
NULKA Active Missile Decoy system
Integrated Sonar System incorporating a Hull Mounted and towed array sonar
Communications Suite
Aviação: Hangar: 1
Barcos: Two Rigid Hulled Inflatable Boats

Avança a construção do segundo porta-aviões da China

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Imagens recentemente publicadas em fóruns online chineses revelam que o primeiro porta-aviões construído na China, conhecido como Type 001A, está em fase de conclusão estrutural no estaleiro em Dalian.

A parte frontal da estrutura da “ilha”, incluindo o passadiço e o mastro principal, estava sendo prontificada. É um passo significativo na preparação para o lançamento do navio, que não deve demorar.

O navio-aeródromo é também chamado de classe “Liaoning II” (CV17), na sequência do primeiro Liaoning (CV16), que foi comprado incompleto da Ucrânia e depois terminado na China.

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Na concepção artística abaixo, o Type 001A é mostrado numa configuração híbrida, dotado de “ski-jump” na proa, mas também com catapultas no convoo a bombordo.

A última imagem mostra uma possível evolução dos navios-aeródromos chineses no futuro. Clique nas imagens para ampliar.

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Marinha do Brasil nega contrato com estaleiro sul-coreano

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LPD KRI Banda Aceh, classe Makassar construído na Indonésia com assistência sul-coreana

Senhor jornalista,

Em relação às recentes matérias veiculadas na imprensa especializada em assuntos de defesa, sobre a suposta aquisição, no exterior, de um Navio de Desembarque, um Navio-Patrulha, bem como a contratação da revitalização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a Marinha do Brasil esclarece que um grupo de Oficiais do setor do material encontra-se realizando uma visita ao parque industrial naval da Coreia do Sul, a fim de conhecer as capacidades e as potencialidades daquele país, na área da construção e fornecimento de navios e sistemas de interesse da Força.

Não houve, nem há a previsão, no presente momento, da assinatura de qualquer contrato comercial dessa natureza.

Atenciosamente,

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

NOTA DO EDITOR: a nota se refere à notícia veiculada no site Naval Today informando que a Marinha teria fechado um negócio de US$ 1 bilhão com o estaleiro sul-coreano Posco Daewoo Corp. para a construção de um LPD, um OPV e a modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). A notícia pode ser lida aqui.

PROSUB: ‘Estamos otimistas quanto ao orçamento de 2017’, afirma coordenador-geral

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Almirante Max Hirschfeld

Depois de sofrer um corte de 41% no orçamento do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) em 2015, a Marinha do Brasil aguarda confiante o repasse ao programa em 2017. “A nossa expectativa é muito boa”, disse o coordenador geral do Prosub, Almirante Max Hirschfeld. O projeto do governo federal para o orçamento do próximo ano encaminhado ao Congresso Nacional prevê um aumento de R$ 11 bilhões para a Defesa, parte desse valor deve ser repassada ao programa.

De acordo com a Marinha do Brasil, os cortes sofridos nos dois últimos anos não chegaram a paralisar as construções, mas levaram a Força a elencar prioridades. A grande prioridade foi a continuidade das obras dos submarinos, em detrimento do complexo industrial de Itaguaí, que sofreu alterações nos cronogramas, focando instalações urgentes para a construção dos submarinos.

Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS - Laad 2011 - foto 2 Nunão - Poder Naval
Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS – Laad 2011 – foto 2 Nunão – Poder Naval

O efeito da crise econômica sofrida pelo País levou a Odebrecht – parceira da Marinha na construção do estaleiro e do complexo industrial – a diminuir a mão de obra de 4 mil operários envolvidos no projeto em Itaguaí, RJ, para 1.200, o que prejudicou ainda mais o andamento das obras.

No entanto, a Marinha afirma que o cronograma dos submarinos não foi afetado pelo corte orçamentário, apesar da previsão inicial ter programado o lançamento do SBR-1 para janeiro de 2016. De acordo com a Força Naval, o ajuste no cronograma foi ocasionado por contratempos tecnológicos tanto no Brasil quanto na DCNS no desenvolvimento de partes dos submarinos. A previsão atual é de que o primeiro submarino convencional fique pronto em julho de 2018.

PROSUB

O Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil foi criado decorrente da Estratégia Nacional de Defesa. O objetivo da produção de cinco submarinos no Brasil – 4 convencionais e um de propulsão nuclear – é a defesa da chamada Amazônia Azul. A Marinha do Brasil conta hoje com cinco submarinos construídos na década de 1980 e 1990 para defesa desse território marítimo. De acordo com a Marinha, à medida que os novos submarinos forem finalizados, os antigos serão aposentados.

FONTE: Indústria de Defesa e Segurança

PROSUB: previsão de construção dos 4 submarinos convencionais

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O primeiro submarino convencional do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil será lançado em 2018. De acordo com a Força Naval, os quatro submarinos convencionais já estão sendo construídos em paralelo. Cerca de 700 operários estão envolvidos na construção dos dois primeiros. Produzidos na UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Matálicas), em Itaguaí, RJ, os submarinos são fruto de uma parceria entre os governos do Brasil e da França, que prevê ainda a produção do primeiro submarino de propulsão nuclear da Força Naval brasileira.

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Os submarinos convencionais são do modelo S-BR e são baseados no projeto francês “Scorpene”, desenvolvido pelo estaleiro DCNS, parceiro da Marinha do Brasil no programa. O S-BR possui características diferentes do original, tais como maior comprimento, peso e autonomia.

Veja as fases atuais de construção dos submarinos:

O primeiro submarino S-BR em construção em Itaguaí-RJ - Foto Ricardo Pereira
O primeiro submarino S-BR em construção em Itaguaí-RJ – Foto Ricardo Pereira

SBR-1
O primeiro submarino convencional, o SBR-1, já está na fase de instalação de estruturas metálicas e dos tanques internos. Os operários também trabalham na instalação dos equipamentos, sistemas e tubulações do submarino.
Previsão de Lançamento: Julho de 2018

SBR-2 popa - 1
SBR-2 popa

SBR-2
Os operários do segundo submarino trabalham atualmente na conclusão da fabricação das subseções do casco resistente e na transferência das seções da Nuclep (responsável pela produção das seções) para a UFEM (que monta e instala os sistemas do submarino). O projeto também já iniciou a fabricação dos tanques e estruturas internas.

Previsão de Lançamento: Setembro 2020

Seção Qualificação fabricada pela Nuclep - foto via ICN - CDN

 

SBR-3
O terceiro submarino encontra-se na fase de montagem das subseções das Seções de Vante, que é desenvolvida pela Nuclep – estatal ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Previsão de Lançamento: Dezembro de 2021

S-BR corte

 

SBR-4
A construção do quarto submarino convencional começou em fevereiro deste ano com o corte da 1ª chapa de aço. Desde então, os operários trabalham na fabricação do casco resistente.

Previsão de Lançamento: Dezembro 2022

FONTEIndústria de Defesa & Segurança

Itália recebe sua quinta fragata FREMM, versão ASW

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A Marinha Italiana recebeu sua quinta fragata FREMM (Frégate Européenne Multi-Mission), quarto e último navio da variante modificada para guerra antissubmarino (ASW).

A fragata ITS Alpino foi entregue à Marinha em 30 de setembro, durante uma cerimônia com a presença de Timothy Rowntree, diretor da agência europeia de contratos de defesa OCCAR, que está gerindo o programa em nome da Itália.

Estiveram presentes também o contra-almirante Matteo Bisceglia, chefe naval da direção de compras de armamentos do Ministério da Defesa italiano; Giacomo Sardina, executivo-chefe da Orizzonte Sistemi Naval e representando a joint venture entre a Fincantieri e Leonardo como contratante principal do programa FREMM; e Angelo Fusco, vice-diretor da Fincantieri para programas navais.

São planejadas mais 5 fragatas da classe FREMM para a Itália, da versão de emprego-geral.

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A Alpino vista por bombordo
Centro de Operações de Combate da FREMM Alpino
Parte do Centro de Operações de Combate (COC) da FREMM Alpino

Brasil juntou-se como observador no programa do Navio de Apoio Logístico (LSS) da Itália

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O Jane’s noticiou que o Brasil juntou-se como observador no programa do Navio de Apoio Logístico (LSS) da Itália.

O programa, que é gerido pela Agência Europeia de Contratos de Defesa OCCAR, será responsável pela construção, entrega e suporte em serviço de um novo navio de apoio logístico para a Marinha Italiana. A participação do Brasil no programa é a primeira indicação de interesse de um potencial novo cliente.

Falando durante as apresentações da indústria e OCCAR a bordo nova fragata multimissão FREMM Alpino da Marinha Italiana, na entrega do navio em 30 de setembro, o chefe da direção de armamentos navais do Ministério da Defesa italiano, contra-almirante Matteo Bisceglia, confirmou a participação do Brasil.

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