ROMA – Uma fragata classe FREMM da Marina Militare Italiana visitará a Austrália em janeiro e fevereiro e realizará exercícios com a Marinha Australiana depois que o navio tornou-se finalista na concorrência para aquisição pela Austrália.
A turnê promocional, que é apoiada pela Fincantieri, construtora do navio, incluirá escalas em Fremantle, Adelaide, Sydney e Melbourne, informaram oficiais da Marinha italiana em 16 de dezembro.
Em abril, a Austrália selecionou propostas da BAE Systems, Fincantieri e Navantia para o programa do país para a construção de nove novas fragatas.
A oferta da BAE baseia-se na fragata Tipo 26, enquanto a Navantia propõe uma versão redesenhada da sua fragata classe Álvaro de Bazán (F100).
A fragata FREMM que faz a viagem, a Carabiniere, é da versão de guerra antissubmarino ASW e foi entregue à Marinha Italiana em abril de 2015, o quinto de dez unidades a serem comissionadas. Na turnê o navio vai levar um helicóptero NH90 e realizar exercícios ASW com os australianos.
A turnê promocional foi anunciada em uma conferência de imprensa da Marinha Italiana, onde oficiais da Marinha falaram ao lado de funcionários de empresas como Leonardo-Finmeccanica, Elettronica e MBDA que instalaram sistemas na Carabiniere.
O navio levará maquetes dos mísseis Aster 30, Marte ER e CAMM ER da MBDA.
Guido Crosetto, chefe do grupo italiano de indústria aeroespacial e de defesa AIAD, disse que a Fincantieri tinha vantagem sobre seus concorrentes. “Dos navios rivais, um ainda é uma ideia e outro é um projeto”, disse ele. “A Marinha Australiana prefere a oferta italiana”, acrescentou.
Crosetto disse que os trabalhos de construção seriam oferecidos à Austrália, observando que a Fincantieri abriu um escritório em Canberra no mês passado.
A Carabiniere vai fazer escala em Jeddah na Arábia Saudita e Colombo no Sri Lanka em rota para a Austrália e em em seu retorno para casa, visitará Jacarta na Indonésia, Cingapura, Malásia, Karachi no Paquistão e Muscat em Omã.
A Marinha do Brasil pretende substituir as fragatas da armada por corvetas classe Tamandaré, revelou o diretor de Engenharia Naval, Contra-Almirante Ivan Taveira Martins, em entrevista exclusiva ao ID&S. A Marinha possui hoje oito fragatas – seis classe Niterói e duas classe Greenhalgh -, que devem chegar ao final do seu ciclo de vida no início da próxima década. De acordo com o Almirante Taveira, a Força Naval não avalia hoje a modernização dessas embarcações.
O estudo, encabeçado por ele, busca substituir as fragatas por corvetas classe Tamandaré, uma “evolução comedida” da corveta Barroso (incorporada à Marinha em agosto de 2008). “Não se tem nenhuma previsão de modernização (das fragatas). Elas já foram modernizadas no passado. Acho que elas estão chegando ao final da vida útil mesmo”, disse.
Concepção da Corveta Tamandaré V35
O Almirante trabalha hoje na elaboração das especificações técnicas para a licitação das corvetas classe Tamandaré. De acordo com ele, o processo de licitação deve ser aberto ainda neste ano e o contrato assinado em 2018.
O primeiro lote, que contará com quatro corvetas, tem estimativa de construção em torno de oito anos. “Dependendo do sucesso dessa substituição (fragatas por corvetas), poderemos ter outros lotes. Mas essa é uma decisão que vai ficar mais para frente”, explicou.
Sobre o modelo de negócio, o Almirante contou que a pretensão da Marinha é que a base da corveta seja feita por uma empresa privada e só a finalização do projeto é que ficará a cargo do Arsenal da Marinha. “Eu imagino que um projeto dessa grandeza deva atrair empresas renomadas do exterior, que venham aqui e se associem a estaleiros nacionais ou criem filiais”.
Mas, o Almirante garantiu que a licitação terá uma preocupação com o nível de nacionalização das corvetas. De acordo com ele, a expectativa é de que a plataforma do navio tenha 60% de itens nacionais. “A nacionalização é uma preocupação histórica da Marinha”, garantiu.
Segundo o Almirante, o custo estimado para a construção de uma corveta é de cerca de US$ 400 milhões. O sistema de armas ainda não está definido e a equipe do almirante trabalha hoje nas especificações técnicas. Mas ele adiantou que a corveta terá: canhão de proa de 76 mm, canhão auxiliar de 40 mm, lançadores de torpedo médio, metralhadoras para ameaças assimétricas, míssil nacional MAN-SUP e despistador de míssil.
COMPRA DE NOVOS NAVIOS DE GUERRA
No ano passado, o Almirante Ivan Taveira visitou a Itália para avaliar a compra de navios de guerra. Ao ID&S, ele contou que a Força Naval não estuda, no momento, compra de novas embarcações. “Não houve uma negociação. Simplesmente avaliamos, como estamos sempre abertos a fazer. Apesar dos navios estarem em bom estado, eles precisariam de um investimento grande de nossa parte no sistema de armas, ou seja, não ficavam tão atrativos assim”, explicou.
ENTENDA
Corveta é a menor classe de navios de guerra. O deslocamento desse tipo de navio é tipicamente da ordem de 1 mil a 2 mil toneladas, embora haja projetos que se aproximam de 3 mil, tornando a corveta uma pequena fragata.
Segundo a Marinha, a corveta Tamandaré é uma evolução do projeto da corveta Barroso, com atualização dos parâmetros do casco, dos equipamentos e sensores, dos sistemas de Comando e Controle e Armas, buscando um índice cada vez maior de nacionalização. A Tamandaré é mais estável que a Barroso em todos os parâmetros: curva de estabilidade estática (CEE); guinada brusca (alta velocidade); e critério de vento.
Já Fragata é um navio leve com capacidade de missão múltiplas. São muito utilizadas para escolta de grandes unidades ou de comboios civis em tempos de guerra. O deslocamento é na faixa de 3.500 a 7 mil toneladas. As fragatas, que estão um nível acima das corvetas, são navios muito flexíveis, podendo ser empregados para guerras submarinas e de superfície. “Para esse tipo de serviço de escolta também se usa navios menores, como corvetas”, explica o Almirante.
NOTA DO PODER NAVAL: tendo em vista a atual situação da Esquadra Brasileira, qualquer coisa que vier é lucro, mas substituir as fragatas classe Niterói (Vosper Mk.10) e Greenhalgh (Type 22) por corvetas de 2.000 toneladas será um retrocesso.
Os corvetas não têm endurance nem qualidades marinheiras para longas comissões e quem mais sofre com navio pequeno é a tripulação, que depois de uma semana no mar fica moída. Mas infelizmente no Brasil o conforto dos marinheiros é pouco valorizado.
O ideal seria a construção de fragatas do mesmo porte das Niterói (4.000 toneladas carregada) na China, equipadas com sistemas ocidentais e nacionais, com grau maior de habitabilidade para os tripulantes e espaço de folga para crescimento, possibilitando a instalação de novos sistemas no futuro.
Construir no Brasil deixou de ser uma solução atraente faz muito tempo e todo o esforço de nacionalização feito pela Marinha até hoje não teve continuidade.
O navio irá navegar em águas ao largo da costa do Sul da Austrália para realizar testes de combate, comunicações e sistemas de plataforma adicionais.
O Ministro da Indústria de Defesa, Hon Christopher Pyne disse que este conjunto de testes, conhecidos como ensaios de aceitação do mar, representam os primórdios do processo formal de aceitação do navio no período que antecede a entrega, ainda este ano.
“Estes ensaios são conduzidos para provar que os sistemas podem executar as funções esperadas para as quais foram projetados, no ambiente em que eles serão obrigados a funcionar”, disse o ministro Pyne.
“No domínio marítimo, os testes de mar são semelhantes aos novos modelos de automóveis que são testados nos terrenos de provas e permitem a detecção de quaisquer problemas antes do navio ser aceito pela Royal Australian Navy.
“Felicito a AWD Alliance: ASC, Raytheon Australia e o Departamento de Defesa, e a Navantia, gerente de construção dos navios, neste marco importante e seu progresso contínuo em direção para entregar os navios de guerra mais capazes a serem operados pela Royal Australian Navy.
“O trabalho de construção e integração que ocorre aqui em Adelaide no programa AWD é uma parte vital da indústria de construção naval do sul da Austrália”.
O segundo destróier, Brisbane, foi lançado em águas australianas no final do ano passado e o trabalho continua a progredir no segundo e terceiro navios da classe.
FONTE: Australian Government Department of Defence
A Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN) recebeu seu quinto destróier Luyang III (classe 052D) no dia 22 de janeiro.
Batizado Xining (indicativo visual 117), o navio é o primeiro Tipo 052D a ser atribuído à frota do Mar do Norte da PLAN, com os outros quatro navios alocados à frota do Mar do Sul. A cerimônia de comissionamento ocorreu na base naval de Guzhenkou, no sul de Qingdao, e foi conduzida pelo almirante Zhang Wendan, o recém-nomeado comandante da Frota do Mar do Norte.
O Type 052D de 7.500 toneladas possui dois sistemas de lançamento vertical (VLS), cada um contendo 32 células: um na proa à frente da superestrutura e outro atrás do hangar. O VLS suporta o míssil superfície de ar de longo alcance HHQ-9A, dando ao navio uma capacidade de defesa aérea da área. O VLS também tem capacidade de disparar mísseis de ataque terrestre e mísseis de cruzeiro antinavio.
Type 052D (acima) e Type 052C
Os Type 052Ds também são equipados com o radar phased array Type 346A multifuncional (conhecido como Dragon Eye).
Recentemente, surgiram evidências de que os destróieres Type 052D também estão equipados com sonares de profundidade variável, o que lhes confere capacidades de combate antissubmarino (ASW) consideravelmente maiores do que as classes anteriores de destróieres da PLAN. O VLS também pode ser equipado com um míssil ASW com torpedo, semelhante ao ASROC VL americano.
Os hangares gêmeos dos navios podem embarcar helicópteros antissubmarinos Harbin Z-9 ou Kamov Ka-28 e helicópteros AEW Kamov Ka-31.
O contratorpedeiro AEGIS NUSHIP ‘Hobart‘ – D 39 / VKLB (7.000 t. full loaded), demandando cais do estaleiro ASC Pty td., Techport, Osborne, Port Adelaide, Austrália, na manhã do dia 03/01/2017.
O navio permaneceu 5 dias em testes, em sua fase inicial de testes e provas de mar e tem previsão para ser comissionado e se tornar o HMAS ‘Hobart‘ – D 39.
Em sua manobra de aproximação e atracação foi assistido pelos Rb´s ‘Burra‘ e ‘Tingari‘.
O governo norueguês anunciou que está negociando a compra de novos submarinos da empresa alemã ThyssenKrupp Marine Systems, informou a mídia local na sexta-feira, citando a ministra da Defesa do estado, Ine Eriksen Soreide.
A Noruega pretende promover uma parceria estratégica de longo prazo com a Alemanha, o que também implica treinamento de pessoal e manutenção técnica dos submarinos, que devem ser adquiridos entre outros equipamentos, informou a emissora NRK.
A emissora especificou que Soreide não indicou o número exato de submarinos, no entanto, o Plano de Longo Prazo para as Forças Armadas Norueguesas mencionou que o estado pretendia comprar quatro submarinos.
A Holanda e a Polônia também planejam comprar submarinos Type 212 e negociar o assunto com a Noruega, acrescentou a emissora. A emissora observou que os submarinos do tipo já eram usados na Alemanha e na Itália.
Em meados de dezembro, a empresa alemã entregou o primeiro de quatro submarinos Type 209 encomendados pelo Egito.
O estaleiro naval de Boustead (BNS) iniciou a construção de mais um navio da patrulha de segunda geração de 111 metros – Second Generation Patrol Vessel – Littoral Combat Ship (SGPV-LCS) na encomenda para a Marinha Real da Malásia (RMN).
O navio, que é o segundo de seis navios de 3.000 toneladas encomendados no âmbito de um contrato de US$ 2 bilhões, teve a quilha batida em 28 de fevereiro em uma cerimônia presidida pelo vice-ministro da Defesa do país, Mohd Johari Bin Baharum. O primeiro da classe foi batizado em março de 2016.
O SGPV-LCS é derivado do projeto Gowind 2500 produzido pelo construtor naval francês DCNS. Os navios serão armados com o canhão naval Mk 3 de 57 mm da BAE Systems, dois canhões MSI-Defense Seahawk de 30 mm e dois sistemas lançadores de torpedo triplos J+S de 324 mm.
Para reforçar as capacidades defensivas da plataforma, a Malásia selecionou os mísseis anti-navio Kongsberg Naval Strike Missile (NSM) e os sistemas de mísseis de defesa aérea MBDA VL Mica.
O primeiro SGPV-LCS deverá ser entregue no início de 2019.
O submarino HMS Halland cortado em dois para a troca do motor
A Saab, empresa sueca responsável pela construção e modernização dos submarinos do país escandinavo, compartilhou fotos do submarino HMS Halland da classe “Gotland” dividido e pronto para a instalação de um novo motor Stirling Mk3.
O submarino está sendo modernizado sob um contrato assinado entre a Administração de Material de Defesa da Suécia (FMV) e pela Saab Kockums em 30 de junho de 2015. Os dois lados também concordaram na construção de dois submarinos completamente novos para a Marinha Sueca. A Saab refere-se ao novo submarino A26 como “o mais moderno programa de submarino do planeta”.
De fato, a Marinha dos Estados Unidos ficou tão impressionada com o HMS Gotland durante wargames que pediu emprestado o submarino à Suécia por dois anos. A Suécia concordou e o HMS Gotland passou dois anos (2005-2007) em San Diego, Califórnia, participando de treinamento com a US Navy, obtendo muitos sucessos que incluíram “afundar” muitos submarinos norte-americanos e aproximar-se de porta-aviões sem serem detectados.
Uma das razões pelas quais estes submarinos são tão eficazes é o motor Stirling com os quais estão equipados.
Submarino classe Gotland em corte seccional
O motor de Stirling foi inventado em 1816 e foi batizado em homenagem a Robert Stirling, que inventou o primeiro motor a ar de circuito fechado. O motor é também conhecido como um motor de ar quente, pois é alimentado pela diferença de pressão no fluido de trabalho em diferentes temperaturas. O calor pode ser alcançado a partir de uma ampla gama de fontes, e o motor Stirling é usado, entre outras aplicações, em projetos civis de energia solar.
Em submarinos suecos, o calor é derivado do diesel de baixo teor de enxofre que é queimado usando oxigênio líquido armazenado em tanques a bordo. Os motores Stirling são integrados em módulos completos que também contêm oxigênio e sistemas de combustível, juntamente com um gerador.
Sistema Stirling AIPGráfico mostrando o funcionamento de um motor Stirling. Vermelho indica alta temperatura e azul indica baixa temperatura. Trabalhando juntos estes elementos fornecem funcionamento ao motor de Stirling.
O sistema de propulsão independente do ar permite que os submarinos suecos tenham um longo tempo de operação subaquática, sem terem de aparecer e revelar a sua localização. Submarinos equipados exclusivamente com sistemas de propulsão diesel-elétricos são capazes de permanecer submersos por alguns diasm antes que sejam obrigados a vir à superfície para recarregar as baterias e renovar o ar ambiente (ou usar um snorkel). O motor Stirling aumenta a duração subaquática para várias semanas.
Submarino classe Gotland no dique seco
A tecnologia é vantajosa em comparação com outras tecnologias independentes do ar, como células de combustível e energia nuclear. E estas são altamente complexos e difíceis de gerir.
Todos os submarinos suecos estão equipados com motores Stirling. O primeiro motor foi instalado no submarino de Näcken em 1988 e, nos anos que se seguiram, o sistema evoluiu e muita experiência operacional foi ganha.
O sistema está agora em sua terceira geração, Stirling Mk3, que possui maior eficiência e densidade de potência, bem como um novo sistema de controle e HMI.
Rio de Janeiro, março 2017 — A DGS Defense, Empresa Estratégica de Defesa, criou uma nova classe de embarcação de interceptação, patrulha e transporte de tropa leve, especialmente para as Forças Armadas brasileiras atuarem na vigilância dos rios da Amazônia. A DGS 888 RAPTOR será apresentada ao público pela primeira vez na LAAD 2017 — maior feira de Defesa da América Latina que acontece de 4 a 7 de abril, no Riocentro.
Embarcação tática fluvial blindada de alto desempenho,aDGS 888 RAPTORtem 9,2 metros de comprimento, capacidade de carga superior a 2.000 Kg, visão termal estabilizada, radar de ultra-alta definição e 4 estações para armamento calibres 12,7 e 7,56 mm. Com essas características, ela atende e supera todos os requisitos operacionais e logísticos desejados para uma embarcação dessa categoria.
Impulsionada por 500 HP gerados por um motor turbo diesel acoplado a um robusto sistema de propulsão com hidrojato, a DGS 888 RAPTOR possui capacidades únicas, como navegar em locais com apenas 50 centímetros de água, mesmo em presença de objetos na superfície ou semi-submersos, como troncos de árvores,além de transportar 15 homens a distâncias superiores a 500 km, a uma velocidade média de 60 km/h.
Uma das maiores vantagens da DGS 888 RAPTOR é ser 100% fabricada com um copolímero de alto peso molecular, conferindo características exclusivas como, por exemplo, retardo de chama, ser insubmergível (por ter uma densidade menor que a água) e ter elevada capacidade de absorver choques — o que a diferencia das embarcações feitas em fibra de vidro e alumínio.
Sobre a DGS Defense
Com 10 anos de atuação no país e com mais de 70 embarcações operando na Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Federal, entre outras instituições, a DGS Defense consolida seu trabalho como único estaleiro brasileiro dedicado a projetos e construção de embarcações para a área de defesa e segurança.
Desde 2012, a DGS 777 PATROL, outro modelo de sucesso da DGS Defense, vem apoiando a atuação da Marinha do Brasil no âmbito da Primeira Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano – UNIFIL, contribuindo para a manutenção da paz na região.
A Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) recebeu o seu oitavo submarino diesel-elétrico de classe “Soryu” (SSK) da Kawasaki Heavy Industries (KHI). O navio de 4.100 toneladas (quando submerso), que foi batizado Sekiryu com o indicativo visual 508, foi entregue em 13 março em uma cerimônia realizada nas instalações da KHI em Kobe.
O SSK é o quarto da classe “Soryu” construído pela KHI, e teve a quilha batida em março de 2013. Ele foi lançado subseqüentemente pelo estaleiro em novembro de 2015.
De acordo com o Jane’s Fighting Ships, a classe “Soryu” tem um comprimento de 84 metros, uma boca de 9,1 m, e um calado de 8,5 m. A plataforma, que é propulsada por dois motores Kawasaki 12V 25/25 diesel, e quatro Kawasaki Kockums V4-275R Stirling de propulsão independente do ar (AIP), tem uma velocidade máxima de 20 nós quando submerso e 12 nós na superfície.
A classe “Soryu” está equipada com seis tubos de torpedos na proa de 533 mm (21 polegadas) que podem disparar o torpedo pesado Type 89, desenvolvido no Japão. Os submarinos também são capazes de disparar o míssil antinavio UGM-84C Harpoon de alcance médio contra alvos de superfície. Cada navio também foi equipado com lançadores de contramedidas submarinas.
A JMSDF atualmente opera uma frota de sete SSK classe “Soryu”, quatro dos quais foram construídos por outro estaleiro japonês, Mitsubishi Heavy Industries (MHI). O financiamento para a construção do 12° submarino foi aprovado no âmbito do orçamento do ano fiscal de 2016 do Japão, e o país deverá operar uma frota de 12 submarinos classe “Soryu” até 2021.
Dez corvetas Gowind 2500 já foram encomendadas por marinhas internacionais
Em 17 de março de 2017, a DCNS tem orgulho de anunciar o sucesso dos primeiros testes marítimos da primeira corveta Gowind® 2500 em construção em Lorient, na França, pela DCNS. Dez corvetas Gowind 2500, modelo que completa a gama de produtos de navios de superfície DCNS, foram encomendadas até agora por marinhas internacionais.
Os primeiros testes marítimos da primeira corveta Gowind® 2500 concebida e construída em Lorient pela DCNS sublinham a qualidade da concepção e produção desta nova classe de navios. “É um momento muito importante para a DCNS: a corveta Gowind projetada especialmente para o mercado internacional é agora comprovada”, explica Eric Chaplet, vice-presidente de marketing da DCNS. “Estamos orgulhosos de anunciar que, com a corveta Gowind 2500, a DCNS agora tem a embarcação de última geração para fortalecer sua linha de produtos voltada para o mercado internacional de defesa naval”.
“Os testes marítimos da corveta Gowind 2500 ilustram mais uma vez a capacidade industrial da DCNS de gerenciar e realizar grandes programas com produtos que atendam às necessidades de nossos clientes”, acrescenta Pierre Legros, vice-presidente sênior de Programas da DCNS. A primeira corveta Gowind 2500 está sendo construída nas instalações da DCNS em Lorient, na França, um dos estaleiros navais mais modernos da Europa. Serão construídas nove outras corvetas no Egito e na Malásia, com base na transferência de tecnologia realizada pela DCNS.
Um sucesso internacional para a DCNS “a Gowind 2500 responde às necessidades das marinhas de ter acesso a um navio de combate completo e multimissão para operações de soberania e proteção marítima”, detalha Eric Chaplet. A Gowind 2500 está repleta dos mais recentes avanços tecnológicos, desenvolvidos e implementados pela DCNS para a defesa naval.
Incorpora o sistema de combate SETIS, desenvolvido pela DCNS para as fragatas FREMM e as corvetas Gowind, o “Módulo Panorâmico de Sensores e Inteligência (PSIM)” – conjunto que reúne o mastro integrado com seus vários sensores, bem como o Centro Operacional e suas salas técnicas associadas – e o alto grau de integração, automação e convivência dos sistemas DCNS.
Características técnicas do Gowind®2500
• Comprimento total: 102 metros
• Boca: 16 metros
• Deslocamento: 2.600 toneladas
• Max. Velocidade: 25 nós
• Tripulação: 80 pessoas (destacamento de helicóptero incluído)
• Faixa: 3.700 milhas náuticas a 15 nós
No dia 16 de março, em continuidade às atividades de construção do Submarino Riachuelo (SBR-1), que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (Prosub), foi realizado o embarque do módulo de manuseio e armazenamento de torpedos no interior da seção de proa.
Este é o primeiro equipamento de grande porte embarcado, responsável por receber os torpedos a bordo e posicioná-los nos berços. Quando no mar, esse sistema retira os torpedos dos berços e municia os tubos de torpedos.
Realizada no prédio principal da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí (RJ), a ação ocorreu dentro do prazo programado e representa um marco industrial importante na fase de embarque de equipamentos da construção dos submarinos. Ainda para este ano estão previstas a continuidade da fase de integração e posterior transferência das seções para o Estaleiro de Construção, mantendo-se a perspectiva de lançamento do Submarino Riachuelo em julho de 2018.
Mais um novo destróier porta-helicópteros da classe “Izumo” entrou em serviço na Força Marítima de Autodefesa
O Japão incorporou um segundo porta-helicópteros ao serviço da JMSDF. O Kaga, um navio de classe “Izumo”, tem cerca de 248 metros de comprimento, desloca 24 mil toneladas quando totalmente carregado e tem uma velocidade máxima de 30 nós.
O navio possui cinco helipontos e pode transportar mais de 14 helicópteros. Ele também pode receber aeronaves tilt-rotor Osprey.
O jornal japonês Asahi Shimbun informou que o Kaga foi comissionado em Yokohama na quarta-feira e será baseado em Kure, Prefeitura de Hiroshima.
Com o comissionamento do Kaga, a Força Marítima de Autodefesa do Japão tem quatro navios que transportam helicópteros, dois dos quais são destróieres de 248 metros de comprimento.
Rio de Janeiro, março de 2017 – A DGS Defense, Empresa Estratégica de Defesa, acaba de lançar seu mais recente projeto: a DGS 888 SURVEY, que será entregue à Marinha do Brasil no próximo mês. A DGS 888 SURVEY é uma embarcação especialmente projetada e fabricada para o levantamento e análise de dados hidroceanográficos, e foi construída com as mesmas características das Embarcações Tubulares Rígidas Híbridas (ETRHs) casco Extreme Hull, patente exclusiva da DGS, único fabricante nacional.
A DGS 888 SURVEY é inovadora desde a sua fase de concepção. O seu projeto foi desenvolvido a partir do sensor multifeixe escolhido para ser o equipamento de coleta de dados hidroceanográficos _ coração da embarcação _, contando com grande sinergia entre a Marinha do Brasil, DGS Defense e o fabricante do sensor. Dessa forma, a DGS 888 SURVEY é considerada uma embarcação única no mundo, não somente pelas características do material, cuja tecnologia naval já é reconhecida no mercado, mas também pelas características físicas exclusivas, como o formato de seu casco, especialmente desenvolvido para maximizar o desempenho do equipamento de pesquisa.
Dados técnicos da embarcação
Comprimento total:
8,88 m
Boca máxima:
3,10 m
Pontal máximo:
1,60 m
Calado máximo:
0,60 m
Deslocamento leve:
4000 Kg
Capacidade de carga:
1500 Kg
Deslocamento máximo:
5500 Kg
Lotação:
01 tripulante + 06 passageiros
Ar Condicionado
65.000 Btu´s
Sistema de propulsão:
01 Motor Diesel Centro Rabeta 2 hélices contra rotantes
Potência:
220 HP
Velocidade Máxima
15 nós
Tanque combustível:
2 x 150 litros
Autonomia na velocidade de survey
38 horas
Sobre a DGS Defense
Com 10 anos de atuação no país e com mais de 70 embarcações operando na Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Federal, entre outras instituições, a DGS Defense consolida seu trabalho como único estaleiro brasileiro dedicado a projetos e construção de embarcações para a área de defesa e segurança.
Desde 2012, a DGS 777 PATROL, outro modelo de sucesso da DGS Defense, vem apoiando a atuação da Marinha do Brasil no âmbito daPrimeira Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano – UNIFIL, contribuindo para a manutenção da paz na região.
Submarino italiano Salvatore Todaro (S-526) da classe U212A, dotado de propulsão AIP
Em 10 de Março, foi concluído um Memorando de Entendimento para a continuação da estreita parceria entre a Itália e a Alemanha no que diz respeito à construção de submarinos, entre o Gabinete Federal de Equipamentos da Bundeswehr, Tecnologia da Informação e Apoio em Serviço (BAAINBw) e o Ministério da Defesa italiano.
“A longa parceria entre a Itália e a Alemanha no domínio da construção de submarinos convencionais foi um exemplo de uma cooperação intergovernamental sustentável e bem sucedida. A classe de submarinos U212A é uma plataforma comprovada técnica e operacionalmente; É excelentemente integrada no sistema logístico e está entre os melhores do mercado. A assinatura de hoje, que estende a cooperação existente na área submarina aos aspectos de pesquisa e tecnologia, reforçará ainda mais nossa excelente relação no nível do governo e da indústria”, disse o contra-almirante Ruggiero Di Biase, que assinou o acordo em nome da Itália como coordenador do programa de armamento do Ministério da Defesa italiano.
“Espera-se que este modelo de cooperação, que tem tido êxito tanto na sua fase de planejamento como na sua fase de aquisições, será acompanhado por outros países europeus que estão considerando estas opções com grande interesse. A economia de custos é significativa e as vantagens durante a utilização e no que diz respeito à interoperabilidade, sem dúvida, existem. Esta é a única forma viável de renovar as próprias forças submarinas e garantir uma longa vida útil “. Ele foi acompanhado pelo contra-almirante Dario Giacomin, chefe do programa de submarinos italianos.
U212 alemão
Harald Stein, Director-Geral da BAAINBw e signatário do contrato pelo lado alemão, manifestou claramente o seu apoio: “temos cooperado com a Itália no domínio da classe de submarinos U212A há mais de 20 anos e temos o prazer de prolongar e expandir a parceria existente. Estou convencido de que ambas as nações se beneficiarão igualmente dessa cooperação também no futuro. Além disso, pode servir de orientação para o setor de defesa — e tem potencial de expansão”.
O primeiro acordo deste tipo (Memorando de Entendimento) foi concluído em 1996 e mais tarde alterado. Atualmente, a Itália está planejando adquirir mais submarinos e deseja utilizar a tecnologia submarina alemã, que o Ministério Federal da Defesa recentemente declarou uma tecnologia-chave, também no futuro.
A boa comunicação e cooperação com as forças armadas italianas é garantida pelo gabinete de ligação italiano com sede em Koblenz, que é amplamente integrado nas estruturas da BAAINBw e do projeto submarino gerido lá.
Até agora, a Itália adquiriu quatro submarinos da classe U212A que são em grande parte idênticos aos submarinos alemães da mesma classe. O quarto submarino está prestes a ser entregue à Marinha Italiana. São construídos no estaleiro italiano Financieri em La Spezia; a empresa alemã ThyssenKrupp Marine Systems em Kiel é responsável pelo projeto.
A classe “Queen Elizabeth” de dois porta-aviões atualmente está em construção e montagem para a Royal Navy. O primeiro, HMS Queen Elizabeth (R08), foi lançado em 4 de julho de 2014, com comissionamento previsto para 2017, e uma capacidade operacional inicial esperada para 2020. O segundo navio, HMS Prince of Wales, está programado para ser lançado no verão de 2017, seguido por comissionamento em 2020 e serviço depois disso.
Em 5 de setembro de 2014, na reunião de cúpula da Otan em Gales, o primeiro-ministro David Cameron anunciou que o segundo porta-aviões será colocado em serviço, terminando anos de incerteza em torno de seu futuro. Confirmado pela Revisão de Defesa Estratégica do Governo de novembro de 2015, com ambos os navios entrando em serviço, uma unidade sempre estará disponível a qualquer momento.
O contrato para os navios foi anunciado em 25 de julho de 2007, pelo então Secretário de Estado da Defesa, Des Browne, encerrando vários anos de atraso sobre questões de custo e reestruturação da construção naval britânica. Os contratos foram assinados um ano mais tarde, em 3 de Julho de 2008, após a criação da BVT Surface Fleet, através da fusão da BAE Systems Surface Fleet Solutions e da VT Shipbuilding do VT Group, por uma exigência do Governo britânico.
Os navios têm atualmente um deslocamento de aproximadamente 70.600 toneladas, mas o projeto possibilita o crescimento ao longo da vida útil dos navios. Os “Queen Elizabeth” terão 280 metros (920 pés) de comprimento e terão um grupo aéreo embarcado (CVW) de até 40 aeronaves (embora sejam capazes de transportar até 50 a plena carga). Eles serão os maiores navios de guerra já construídos para a Royal Navy. O custo projetado do programa é £ 6,2 bilhões (US$ 7,7 bilhões ou R$ 24 bilhões).
Ambos os navios-aeródromos serão concluídos conforme planejado originalmente, em uma configuração de pouso vertical e decolagem curta (STOVL), operando o Lockheed Martin F-35B. Após a Revisão Estratégica de Defesa e Segurança de 2010, o governo britânico pretendia adquirir a versão F-35C CTOL desta aeronave, e adotou planos para que o Prince of Wales fosse construído com uma configuração de catapultas. Depois que os custos projetados do sistema CATOBAR se tornaram ao redor de duas vezes a estimativa original, o governo anunciou que reverteria ao projeto original em 10 maio 2012.
Linha do tempo da entrega dos dois navios-aeródromo e seu grupo aéreo embarcado
A fragata da classe F-100 da Armada Espanhola Cristóbal Colón chegou ontem a Sydney, 24 de março de 2017, sendo recepcionada pelos navios Darwin, Parramatta e Melbourne da Royal Australian Navy (RAN) até a Base da Frota Oriental.
A Cristóbal Colón permanecerá em Sydney até junho de 2017 para ajudar a treinar e familiarizar as tripulações dos Air Warfare Destroyers (AWD) da classe “Hobart” (baseados na classe F-100 da Navantia), o primeiro dos quais deverá ser incorporado em setembro.
A classe “Hobart” estará entre as mais avançadas capacidades de guerra marítima disponíveis e garantirá que a Royal Australian Navy tenha níveis sem precedentes de interoperabilidade com seus aliados.
Quando os AWDs da Austrália entrarem em serviço na próxima década, eles farão parte de uma frota de cerca de 100 navios equipados com Aegis operando em todo o mundo e liderarão um salto quântico na capacidade de guerra aérea da RAN.
HMAS Stuart no estaleiro antes do relançamento ao mar
A última fragata da classe “Anzac” da Royal Australian Navy (RAN) agora equipada com defesa anti-míssil e outras atualizações está de volta ao mar.
A HMAS Stuart foi relançada no estaleiro da BAE Systems em Herderson, na Austrália Ocidental, e agora começará os testes de mar, de acordo com a RAN.
“Toda a classe Anzac é agora uma das forças de fragatas mais capazes do mundo e é uma evidência tangível do progresso da Marinha em direção ao desdobramento de grupos-tarefa altamente capacitados”, disse o Comandante das Forças de Superfície, Christopher Smith, em comunicado de imprensa.
A HNAS Stuart é a oitava fragata da classe “Anzac” a passar pela atualização, que inclui a instalação de um sistema de combate melhorado e o sistema de radar australiano CEAFAR – Active Phased Array Radar.
Uma modificação no convoo do navio também permite o embarque de um helicóptero antissubmarino MH-60R Seahawk.
A fragata Stuart será submetida a vários meses de ensaios de aceitação no porto para testar os sistemas atualizados. Espera-se que complete o processo de atualização até o final de 2017.
As fragatas de classe Anzac têm 118 metros de comprimento, uma velocidade de 27 nós e têm uma autonomia de 6.000 milhas náuticas a 17 nós. Elas entraram em serviço em 1996.
Assista ao vídeo da docagem da HMAS Stuart antes da modernização
DIRETORIA DE GESTÃO DE PROGRAMAS DA MARINHA
AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO
PROCESSO DE OBTENÇÃO DE NAVIOS MILITARES
A Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), com sede na Rua 1º de Março, 10º andar, Edifício Barão de Ladário, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20010-000, vem por meio deste participar a intenção da Marinha do Brasil (MB) de iniciar um processo de obtenção, por construção, de quatro navios militares com requisitos pautados no projeto básico de Corvetas da “Classe Tamandaré” (CCT), de propriedade da Instituição.
As empresas interessadas em conhecer o processo poderão, no período compreendido entre 9h do dia 10/04/2017 e 15h do dia 10/05/2017, retirar o documento inicial para manifestação de interesse, o qual conterá informações preliminares do processo.
Modelo da corveta Tamandaré no estande da Emgepron na LAAD 2015
Por ocasião da retirada do referido documento, as empresas ou consórcios, nacionais ou estrangeiros, deverão apresentar declaração formal, assinada por representante legal, atestando que possuem capacidade e experiência comprovadas, nos últimos dez anos, em construção de navios militares de alta complexidade tecnológica, com deslocamento superior a 2.500 toneladas.
Fica, desde já, definido que as manifestações pelos interessados, bem como futuras propostas, não impõem a nenhum tempo obrigações de qualquer natureza à MB, nem garantem a contratação de qualquer candidato em potencial.
Maiores informações poderão ser obtidas com o 1ºTen (RM2-T)
ALEXANDRE ARAÚJO CORREIA, por meio do telefone (21) 2104-7045,
ou e-mail a.correia@marinha.mil.br, de segunda a sexta-feira,
no horário de 8h às 16h30.
Rio de Janeiro-RJ, 29 de março de 2017.
HERMANN IBERÊ SANTOS BOEHMER JUNIOR Contra-Almirante (RM1)
Superintendente de Obtenção e Gestão de Programas
O projeto Future Frigate de $35 bilhões alcançou hoje um marco significativo com o lançamento do Request for Tender (RFT) para os três projetistas selecionados: BAE, Fincantieri e Navantia.
O Ministro da Indústria de Defesa, o Hon Christopher Pyne MP, disse que o projeto Future Frigate é atualmente o maior programa de construção naval de fragatas do seu tipo no mundo.
“O anúncio de hoje mostra que o governo está no bom caminho para começar a construção das Future Frigate em 2020 em Adelaide”, disse o ministro Pyne.
“A liberação do RFT é uma parte importante do Processo de Avaliação Competitiva que levará ao Governo anunciar o projetista vencedor para as Future Frigate em 2018.”
O ministro Pyne disse que a avaliação das respostas ao RFT das Future Frigate começaria mais tarde este ano.
Type 26
“Três projetistas – BAE Systems com a Fragata Type 26, Fincantieri com a Fragata FREMM e a Navantia com uma F-100 redesenhada, têm trabalhado com a Defesa desde agosto de 2015 para refinar seus projetos.
“Os três projetistas selecionados devem demonstrar e desenvolver uma cadeia de suprimentos australiana para apoiar a futura indústria de construção naval da Austrália e também como alavancar seus fornecedores locais nas cadeias de suprimentos globais.
“O Governo está empenhado em maximizar as oportunidades e participação da indústria australiana e este projeto contribuirá para a construção de uma força de trabalho sustentável para a construção naval australiana”.
Fragata F-110 da Navantia
As Future Frigate são a próxima geração de navios de guerra de superfície e conduzirão operações de guerra marítima mais desafiadoras em nossas regiões, incluindo um maior impacto nas operações antissubmarino.
As fragatas também estarão equipadas com uma gama de sistemas ofensivos e de auto-proteção.
As nove Future Frigate fazem parte do esforço nacional de 89 bilhões de dólares do governo para construir navios, que vão desenvolver uma indústria naval forte e sustentável.
Este investimento crítico irá gerar um crescimento econômico significativo e sustentar milhares de empregos australianos ao longo de décadas.
FONTE: Australian Minister for Defence Industry, 31 de março de 2017